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Biblioteca

A Biblioteca de Medicamentos e Fitomedicamentos do Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos tem a missão de desenvolver novos métodos, processos e produtos para ampliar e universalizar o acesso à informação científica na área de Fármacos, Medicamentos, Técnicas Industriais Farmacêuticas e Fitomedicamentos. Suas ações são destinadas, especialmente, aos profissionais de saúde, aos estudantes, professores e pesquisadores da Fiocruz, da rede pública / privada e à sociedade em geral.

Suas áreas de especialização são:

Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos Farmacêuticos; Indústria farmacêutica; Avaliação de produtos farmacêuticos; Prospecção de produtos na indústria farmacêutica; Inovação em Fitomedicamentos.

Suas especialidades farmacêuticas são:

Pesquisa, Desenvolvimento, Produção de Fármacos e Medicamentos, Transferência de Tecnologia, Patentes, Propriedade Industrial/Intelectual, Síntese Orgânica e Inorgânica, Produtos Naturais, Plantas Medicinais. Fitomedicamentos e Biotecnologia.

A Biblioteca de Medicamentos e Fitomedicamentos atua, também, como centro de referência para todos os cursos pós-graduação da Unidade.

Clique no link da biblioteca.

Livro “A Ciência Brasileira segundo o ranking PLOS 2021: Um estudo de caso” tem participação de profissionais de Farmanguinhos/Fiocruz 

Obra apresenta o trabalho dos 100 mil cientistas mais influentes do mundo, citados no ranking da revista PLOS Biology  

Com co-autoria e menção de prestígio, profissionais do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) participam do livro “A Ciência Brasileira segundo o ranking PLOS 2021: Um estudo de caso”. Jorge Magalhães, coordenador da missão institucional em Portugal, e Marcus Nora, pesquisador da unidade, fizeram parte da obra liderada pela Academia de Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) lançada no dia 26/11, no Rio de Janeiro. 

O objetivo do livro é apresentar os pesquisadores residentes no Brasil citados no ranking da revista PLOS Biology sobre os 100 mil cientistas mais influentes do mundo em 2021, elaborado pela Universidade de Stanford. Dez pesquisadores compõem o corpo de trabalho da Fiocruz, entre eles, Marcus Nora. 

Atualmente, o representante de Farmanguinhos ocupa a 305ª posição no ranking. “É uma honra ser considerado neste trabalho tão respeitado pela comunidade científica por sua metodologia rigorosa e imparcial. Figurar entre os cem mil nomes listados é o reconhecimento de que estamos desenvolvendo um bom trabalho. Isso também mostra o potencial que a ciência brasileira possui de transformar o mundo em que vivemos, tornando-o assim um lugar ainda melhor para se viver”, disse Marcus. Ele ressaltou, ainda, que essa conquista só foi possível graças às pesquisas desenvolvidas pelas pessoas do grupo Síntese de Substâncias no Combate a Doenças Tropicais (SSCDT), do qual é fundador. 

Com Jorge Magalhães, o processo de elaboração da obra contou ainda com co-autoria de especialistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e professores, alunos e egressos da Academia, em uma concepção e organização das professoras Rita Pinheiro-Machado e Adelaide Antunes. Apesar da presença de cientistas brasileiros como expoentes em suas áreas, a publicação mostra que ainda é preciso avançar na proteção do conhecimento gerado nas bancadas das instituições de ciência e tecnologia nacionais.   

“Já tenho parceria de longa data com a professora Adelaide e, diante deste novo desafio, ela me convidou para agregar esforços com minha linha de pesquisa, no tratamento de big data científico em saúde”, disse Magalhães. Sua colaboração no livro foi feita a partir do uso de metodologias para identificar os dados dos mil cientistas, extrair e tratá-los à luz de técnicas de ‘text mining’, data mining e prospecção tecnológica.  

A publicação está disponível em formatos físico e digital, sendo o último gratuito. 

Clique AQUI e acesse. 

PLOS 2021 – A Public Library of Science (PLOS, em português Biblioteca Pública de Ciência) realiza o ranqueameto dos cientistas mais influentes do mundo a partir de indicadores de citação múltiplos, como citações de artigos usando diferentes posições de autoria, índice de coautoria, número de artigos publicados e autocitações, entre outros. 

Farmanguinhos celebra parceria com evento referente ao Maio Roxo

Com apoio da Associação do Leste Mineiro de Doenças Inflamatórias Intestinais, Instituto trocará conhecimento com pacientes

Maio é o mês de conscientização sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs). Pensando nisso, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) realizará programação especial que abordará a parceria entre a associação de pacientes como meio para construção de conhecimento em fármacos e medicamentos. O evento acontecerá no dia 29/5, das 9h às 16h, no campus Manguinhos, e entregará certificados gratuitos aos participantes.

“Nosso evento tem o objetivo de unir esforços e trocar experiências. Tanto os pesquisadores terão mais noção do dia a dia dos pacientes e de suas reais demandas, como os pacientes entenderão como os processos de pesquisa acontecem. Eles poderão, inclusive, contribuir como autores intelectuais de projetos de intervenção”, disse a chefe do departamento de Educação de Farmanguinhos, Mariana Conceição.

Coordenado pela vice-diretoria de Educação, Pesquisa e Inovação (VDEPI), em parceria com a Associação do Leste Mineiro de Doenças Inflamatórias Intestinais (ALEMDII), o encontro será dividido em dois turnos. Pela manhã, das 9h às 11h30, interessados encontrarão atividades no estacionamento de Farmanguinhos, dentro do campus Manguinhos. Lá, acontecerá uma ação popular de conscientização sobre doenças inflamatórias intestinais, além de uma exposição de fotos com o tema “Cicatrizes do Invisível”.

Já na parte da tarde, das 13h às 16h, o evento acontece em formato híbrido a fim de ampliar seu alcance. Assim, pesquisadores e membros da sociedade civil poderão acompanhar palestras diversas sobre o tema pelo canal do Youtube (https://www.youtube.com/@FarmanguinhosFiocruzOficial/) ou no auditório da VDEPI, também no campus Manguinhos.

Entre as apresentações estará a formalização da parceria entre Farmanguinhos e ALEMDII, que fará um estudo com os pacientes para o entendimento de novos métodos de tratamento. “A academia tem como missão principal a geração de conhecimento. Então, é importante lembrar que a sociedade e, nesse caso, os pacientes de doenças inflamatórias intestinais, também têm muito conhecimento e vivência sobre a doença”, acrescentou Mariana.

Confira os horários e assuntos das palestras:

13h30 – Apresentação e formalização da parceria Farmanguinhos e ALEMDII

14h – “Doenças Inflamatórias Intestinais e o papel da Associação de Pacientes”, com a doutoranda do programa de Farmanguinhos, Alessandra Souza

14h30 – “Incorporação de medicamentos no SUS”, com a fundadora e presidente da ALEMDII, Julia Assis

15h30 – Debate com os palestrantes 

Maio Roxo

Maio foi escolhido como o mês de conscientização sobre as DIIs por ser, também, o mês em que ocorre o Dia Mundial das Doenças Inflamatórias Intestinais – doença de Crohn e retocolite ulcerativa. Comemorado no dia 19, tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a melhoria na qualidade de vida dos pacientes que sofrem dessas doenças.

Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde, cerca de 10 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com alguma Doença Inflamatória Intestinal (DII). Essas são doenças crônicas, que podem acometer indivíduos de todas as idades, tendo um pico em adultos jovens e após outro pico em idosos, causando desconforto abdominal, sensação de barriga estufada, cólicas, alternância entre períodos de diarreia e de prisão de ventre, flatulência exagerada, sensação de esvaziamento incompleto do intestino, além de outros sintomas. 

 

Maraísa Gambarra é Gente de Far

Destemida. Essa característica define a nossa entrevistada que, aos 15 anos de idade, saiu de casa, em Santa Luzia, na Paraíba, e veio morar com a madrinha no Rio de Janeiro para buscar melhores condições de estudos e oportunidades de trabalho. Aos 17, já morava sozinha e era totalmente independente. Tal coragem e determinação refletem a mulher e a grande profissional que se tornou. Conheça a história de Maraísa Gambarra, que atua no Serviço de Gestão de Mudanças e Riscos, vinculada à Vice-diretoria de Gestão da Qualidade (VDGQ).

Mara, como é conhecida pelos familiares e amigos, teve uma infância tranquila, vivida no ritmo manso de uma pequena cidade do interior, ao lado de seus pais, Fátima e Martinho, e do seu irmão caçula Douglas. Estudiosa, aproveitava o tempo livre após as aulas para ir à biblioteca pública, que ficava ao lado da escola em que a sua mãe trabalhava. Enquanto a esperava, sempre pegava um livro emprestado para ler.  Com isso, transformou a leitura em um hobby, que se permeia até hoje. Um dos seus livros favoritos é “Sapiens: Uma breve história da humanidade”, do autor Yuval Noah Harari.

Por influência materna, já que Fátima era professora, Maraísa decidiu ser pedagoga. Não chegou a atuar oficialmente na área, mas desde 2003 realiza um trabalho voluntário na instituição Casa Sentimento, onde alfabetiza e dá reforço escolar para crianças e jovens.

A formação de Farmácia surgiu logo em seguida, quando foi trabalhar na área farmacêutica de uma empresa de Logística, na qual conheceu melhor o segmento, aprendeu sobre a Qualidade e acabou se identificando com ele. Como isso, aproveitou que a organização concedia bolsas de estudos de 70% aos funcionários e decidiu cursar a faculdade para se aprofundar no ramo.

E a partir disso, ela não parou mais…  fez pós-graduação em Gestão da Qualidade, na Universidade de Goiânia, Mestrado em Gestão P&D na Indústria Farmacêutica, em Farmanguinhos e, em abril, começará o MBA em Gestão Estratégica, na Fundação Getúlio Vargas.

“Sempre trabalhei e estudei. Fiz pedagogia, mas a vida me levou para Farmácia. Todos os cursos que fiz me trouxeram muitos desafios, sempre alinhados com a minha formação acadêmica e com o meu desenvolvimento profissional. Durante a minha carreira pude contar com pessoas incríveis, que muito me ensinaram e me ajudaram a evoluir”, revela.

Em Far desde 2011, Maraísa acaba de assumir o Serviço de Gestão de Mudanças e Riscos.

E por falar em carreira, depois de atuar por sete anos nessa empresa de Logística, Maraísa chegou em Far, em 2011, para trabalhar na área de Auditoria Interna, da Vice-diretoria de Gestão da Qualidade. Recém-formada, a oportunidade possibilitou que ela tivesse interface com todos os setores e processos de uma indústria farmacêutica, o que a ajudou a progredir rápido tecnicamente.

Depois, foi para a área de Validação, onde atuou por dois anos. Em seguida, para a Qualificação de fornecedores, onde viajava, nacional e internacionalmente, para auditar empresas e verificar se estavam aptas a fornecerem insumos para a unidade. Em 2018, passou a atuar no Serviço de Gestão de Mudanças e Riscos, sendo que, a partir desse ano, como responsável pelo setor.

É com orgulho que Maraísa evidencia o seu prazer em estar em Farmanguinhos.

“Far tem uma missão maravilhosa em relação à saúde pública! É um privilégio trabalhar numa instituição que tem um propósito maior.  E, profissionalmente, aqui eu cresci, sempre tive desafios. Foi uma grande oportunidade para atuar em uma indústria farmacêutica, onde pude conhecer pessoas, processos e lugares, além de estudar, fazer o mestrado… é uma constante evolução para mim”.

Maraísa durante defesa do Mestrado. Na época, seu filho tinha 4 meses.

Sobre trajetória, ela relembra três momentos marcantes, todos vividos no Instituto: o primeiro foi participar da equipe que acompanhou a auditoria da Organização Mundial da Saúde (OMS) no CTM, algo estimulante já que os auditores eram bem exigentes e todo o processo foi em inglês.

O segundo foi acompanhar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2017, durante inspeção sanitária na fábrica da matéria-prima rifampicina, na índia. Naquela oportunidade, ela representou Farmanguinhos, juntamente com Renata Palhares, sua gestora na época. Tal ocasião ocorreu porque alguns produtos, antes de serem importados, precisam sofrer tal averiguação da agência regulatória brasileira para obterem o Certificado de Boas Práticas e, assim, estarem aptos a comercialização.

O terceiro foi o Mestrado, já que ela ficou grávida no meio do curso e precisou escrever sua dissertação com um bebê recém-nascido. Precisou se adaptar, tendo que estudar enquanto ele dormia, muitas vezes de madrugada. Mas conseguiu… depois de tanto esforço e dedicação, apresentou seu trabalho, obteve aprovação e concluiu o curso em 2019.

Maraísa, na Índia, durante Inspeção Sanitária com a ANVISA em uma Farmoquímica.

Por falar em maternidade, Maraísa conta que a sua vida se transformou após o nascimento de Rafael, hoje com dois anos.

“Minha vida mudou completamente. Ser mãe é algo indescritível. É preciso viver para entender essa grandiosidade. Não dá para explicar. Você se torna outra pessoa. Abdica de muitas coisas em prol de um ser, mas vale muito a pena.  Todo o meu tempo livre é dedicado a ele, meus programas são pautados nele”, expõe a mãe coruja.

Como parte da sua rotina, toda manhã ela corre 30 minutos pelas ruas do Recreio, bairro onde mora. “Não gosto de nada indoor, prefiro fazer atividade ao ar livre. Por isso correr me faz bem… eu desperto, respiro ar puro, observo as árvores nas ruas e os pássaros”.

Como filosofia de vida, Maraísa destaca uma frase de Gandhi: “Seja a mudança que você quer ver no mundo”. Para ela, a mudança vem através de atitudes. Isto é, não adianta fazer planos e não fazer por onde concretizá-los.

“Sou uma pessoa pragmática. Se quero algo, corro atrás, faço o necessário para consegui-lo, ainda que seja preciso me sacrificar, abdicar de alguma coisa em função disso ”.

 

 

Jacob Portela é Gente de Far

“Quem não gosta do samba bom sujeito não é. É ruim da cabeça ou doente do pé”, já cantava Dorival Caymmi, em “Samba da minha terra”.

E não tem como falarmos do nosso entrevistado gente boa, sem falar do samba. Logo ele que é muito fã desse gênero musical, que desfila no carnaval, toca instrumentos de percussão, e, ainda, leva nome de escola no sobrenome. Rufam os tambores porque Jacob Portela, da Assessoria de Gestão Social, pede passagem na sua telinha.

Filho de português com pernambucana, Jacob foi criado no subúrbio do Rio de Janeiro, no bairro de Vista Alegre, e teve uma infância simples, mas feliz:

“Naquele tempo, éramos livres, já que podíamos brincar na rua sem essa preocupação que há hoje por conta da violência. Eu era ‘rueiro’, gostava de jogar bola, de correr atrás de doce de São Cosme e São Damião… época que não existia também todas essas tecnologias, como o celular, então pude viver uma infância interessante“, retrata.

Diferente desse período, hoje, como parte do seu trabalho, ele precisa se preocupar com a criminalidade. Atuando há 10 anos na área de Gestão Social de Farmanguinhos, desde que tomou posse como servidor, Jacob tem visto os impactos causados pela violência de perto. 

“Com o passar dos anos, a situação tem piorado. Novas ocupações têm surgido no entorno do CTM e nós, da Gestão Social, temos nos adequado para articular com a comunidade, ter uma atuação mais direta e estratégica, não somente assistencial. Além dos projetos, apoiamos e fortalecemos as políticas já existentes na comunidade, visando planejar em conjunto, em sintonia com os anseios locais e das pessoas que vivem ali”, enfatiza.

Formado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e mestre em Ciências Políticas pela Universidade Federal Fluminense (UFF), antes de ingressar em Farmanguinhos, foi bolsista na Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP) e também professor de Sociologia e História em escolas públicas e universidades privadas, dedicando-se 20 anos ao magistério. Foi na Unidade que ele teve o primeiro contato com a área de responsabilidade social:

“Eu nunca havia trabalhado nesta área, não tinha inserção em projetos sociais. A minha atuação, até antes de entrar na Fiocruz, como Sociólogo, como Cientista Social, era na prática docente. Essa nova fronteira se abriu quando passei no concurso e fui trabalhar na área de Gestão Social.  A partir daí, de fato, eu comecei a me inteirar nos projetos sociais do setor para o entorno da CDD, ampliei minha ideia, e passei a ser um articulador junto à comunidade”, conta.

“Não devemos servir de exemplo para ninguém, mas podemos servir de lição“. Mario de Andrade

Sobre a sua trajetória profissional, Portela destaca alguns momentos:

“Todos os projetos são especiais, mas existem dois que me marcaram. O primeiro deles é o Turismo Pedagógico, realizado em 2011, onde levávamos um grupo de alunos de três escolas públicas da comunidade para conhecer alguns pontos turísticos do Rio e que tinham a ver com os conteúdos que eles estavam aprendendo em sala de aula, tais como o Museu Histórico Nacional, a Ilha Fiscal e a Biblioteca Nacional. A maioria dessas crianças não nunca tinham saído da comunidade e a tinham como única referência. Com o projeto, elas puderam ver que há um mundo aqui fora a ser explorado, que é muito diferente da realidade deles. Um aluno, inclusive, ficou encantado ao ver a Perimetral, algo tão normal para a gente. Outro foi o Natal Solidário do ano passado (2018), quando trouxemos a proposta do Papai Noel tropical. Eu pensei que haveria rejeição, por fugir do padrão daquela roupa vermelha, mas, pelo contrário, as crianças me receberam com tanto carinho, me abraçavam e conversavam comigo. Percebi que para elas era mais do que um personagem, aquilo simbolizava harmonia e afeto, algo diferente do contexto violento que elas vivem”, relata emocionado.

Acerca do futuro, ele revela que seu desejo é se aperfeiçoar ainda mais na área de gestão social para poder oferecer, cada vez mais, um trabalho adequado à comunidade do entorno e com qualidade:

“Procuro sempre participar dos cursos oferecidos pela Instituição para me manter atualizado, ainda mais neste mundo dinâmico que vivemos, onde as mudanças ocorrem de forma rápida. Percebo isso aqui no entorno, com o avanço das ocupações, com as mudanças das lideranças, com a crise que assola o país e que com a escassez de recursos. É preciso se manter antenado, se reinventar e se adaptar para encarar os novos desafios e os diferentes contextos”.

“Antes de me despedir, deixo ao sambista mais novo, o meu pedido final: Não deixe o samba morrer, não deixe o samba acabar. O morro foi feito de samba. De Samba, pra gente sambar”. Não deixe o samba morrer – Edson Conceição e Aloísio Silva.

Jacob durante desfile (Foto: Arquivo pessoal)

Como dito no início desta matéria, não há como falar de Jacob e não falar de samba. Portelense, ele não só gosta de ouvir músicas desse gênero, mas também de tocá-las. Há anos ele tem como hobby tocar instrumentos de percussão:

“Toco tamborim, cuíca e pandeiro. Sou apaixonado por carnaval e costumo sair em várias escolas e blocos. Também participo dos Discípulos de Oswaldo e do Sons de Far”, conta. 

Quando questionado sobre tamanha paixão, ele responde:

“Ah, o samba é alegria. É a identidade do nosso povo, representa as nossas raízes, principalmente do carioca. Vários estilos surgiram e desapareceram, mas ele permanece. O samba nunca morre”.

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