São realizadas buscas prévias na literatura de patentes para subsidiar pesquisas desenvolvidas em Farmanguinhos. Tal investigação é necessária nos casos de potencial proteção por direitos de patentes, assim como nas situações em que haja possível infração de direitos de terceiros.

A partir desse trabalho, realizado e forma excelente pelo NIT-Far, a instituição conseguiu, em 2009, evitar a concessão de patente para o tenofovir. Isso foi possível porque a área apresentou subsídios ao exame de patente do produto, demonstrando que não cumpria os requisitos patentários.

O antirretroviral é usado por pacientes que vivem com HIV/Aids. Graças a essa iniciativa de Farmanguinhos, por meio do NIT-Far, novas pesquisas puderam ser realizadas com o medicamento. Com isso, foram desenvolvidas novas formulações e oferecer tratamentos de primeira linha em dose fixa combinada de tenofovir com outro medicamento. Essa geração composta tem sido preconizada pela Organização Mundial da Saúde, uma vez que são mais eficazes e mais fáceis de administrar.