Considerado o único laboratório farmacêutico oficial do Ministério da Saúde, Farmanguinhos é mais do que uma fábrica de medicamentos: é um verdadeiro Instituto de Ciência e Tecnologia em Saúde.

Além de pesquisar, desenvolver e produzir medicamentos essenciais para a população brasileira, o Instituto se destaca ainda na luta pela redução de custos, permitindo a ampliação ao acesso de mais pessoas aos programas de saúde pública.

Praziquantel comprimido dispersível 

Para ampliar o acesso a medicamentos, Farmanguinhos está desenvolvendo – através do consórcio praziquantel pediátrico – uma nova formulação para o medicamento contra a esquistossomose, doença que afeta quase 240 milhões de pessoas no mundo, segundo a OMS. Dispersível em água para facilitar sua administração a crianças com menos de 6 anos, a nova terapia estará disponível em 2019 e fará parte do Programa Global de tratamento da doença. Clique aqui e saiba mais.

Artesunato + Mefloquina (ASMQ) – 25mg+55mg e 100mg+200mg

O ASMQ foi desenvolvido por Farmanguinhos em parceria com a organização sem fins-lucrativos Drugs for Neglected Diseases initiative (DNDi) e segue na recomendação atual da OMS para o tratamento da malária.

A formulação combina um derivado da artemisinina com a mefloquina nas concentrações pediátrica e adulta, visando aumentar a chance e velocidade de cura e reduzir a possibilidade de desenvolvimento de resistência aos componentes da combinação. Clique aqui e saiba mais.

Isoniazida 100 mg  e  300mg

Esta nova concentração foi desenvolvida a pedido do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) para facilitar a adesão ao tratamento de tuberculose latente (ou quimioprofilaxia), tendo em vista que exige a tomada de apenas 1 comprimido ao dia, por 6 meses, diminuindo o número de comprimidos de 540 (da apresentação anterior de 100 mg) para 180 no tratamento completo de adultos. A redução do número de comprimidos é especialmente importante em populações com co-morbidades, como a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), que fazem uso de grande número de comprimidos rotineiramente. Clique aqui e saiba mais.

Isoniazida 150 mg + Rifampicina 300 mg

O Programa Nacional de Controle de Tuberculose do Ministério da Saúde do Brasil, com o respaldo de orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), recomendou o desenvolvimento de Combinações em Dose Fixa (CDF) como um elemento chave para uma estratégia bem sucedida de melhora da adesão ao tratamento e do controle da tuberculose.

O racional para a recomendação da substituição de comprimidos com uma única droga por CDF no tratamento primário da tuberculose é que as CDF simplificam o tratamento, diminuindo portanto os erros de prescrição e melhorando a relação médico-paciente. Além destas vantagens elas simplificam o gerenciamento de estoques e reduzem o risco do uso da rifampicina em enfermidades outras que não a tuberculose. O mais importante dos motivos, no entanto, é que, facilitando o fornecimento das drogas em quantidades adequadas, espera-se que as CDF reduzam o risco de surgimento de bacilos resistentes à múltiplas drogas.

Para atender ao Programa Nacional de Controle de Tuberculose (PNCT), Farmanguinhos está desenvolvendo combinações a base de rifampicina e isoniazida na forma de medicamentos antituberculosos em CDF.

Conheça alguns outros medicamentos do portfólio:

  • Cloroquina 150 mg, difosfato
  • Dietilcarbamazina 50 mg
  • Praziquantel 600 mg
  • Etionamida 250 mg
  • Rifampicina 150 mg+Isoniazida 75 mg+Pirazinamida 400 mg+Etambutol 275 mg