BR3 investirá R$ 20 milhões na fábrica que produzirá o biolarvicida desenvolvido por Farmanguinhos

 

Elizabeth Sanches entre Rodrigo Perez e assessora da BR3 S.A. Eles apresentaram o DengueTech durante seminário sobre dengue, zika e chikungumya realizado na Fiocruz (Foto: Edson Silva)

Elizabeth Sanches entre Rodrigo Perez e assessora da BR3 S.A. Eles apresentaram o DengueTech durante seminário sobre dengue, zika e chikungumya realizado na Fiocruz (Foto: Edson Silva)

Em entrevista à Folha de S.Paulo, o presidente da BR3 S.A, Rodrigo Perez, disse que investirá R$ 20 milhões na fábrica que produzirá o biolarvicida DengueTech. O produto foi totalmente desenvolvido pela equipe de Farmanguinhos, liderada pela pesquisadora Elizabeth Sanches, que isolou a bactéria Bacillus thuringiensis (BTi), encontrada em solo nacional. A tecnologia foi depois transferida para a BR3, empresa 100% nacional, que venceu o edital público para produção e comercialização do produto.

Devido à ausência de toxicidade, o que confere segurança aos aplicadores e à população de um modo geral, a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza o uso de biolarvicidas à base de BTi como o mecanismo mais eficaz de ação contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya.

Leia abaixo a íntegra da notícia publicada na Folha de S.Paulo, edição desta terça-feira (18/1).


Fábrica vai fazer inseticida de bactérias contra Aedes aegypti

A BR3, empresa de tecnologias química e biológica, vai investir R$ 20 milhões em uma fábrica em Taubaté na qual produzirá um inseticida contra o Aedes aegypti

 

O produto é um tablete que se dissolve na água. Ele contém uma bactéria que se alimenta da larva do mosquito que transmite dengue, zika e chikungunya. “A bactéria existe na natureza, quem já tomou água da cachoeira já bebeu muito dela”, diz Rodrigo Perez, diretor executivo da companhia. A BR3, que foi auxiliada pela Investe SP para encontrar o local para a fábrica, tenta obter autorização da Anvisa para que o tablete possa ser colocado em água potável.

A ideia é que, com isso, o inseticida seja aplicado em reservatórios domésticos em casas de áreas carentes, com financiamento do poder público, segundo Perez. O plano é vender também o tablete em canais de abastecimento tradicionais.

Com informações da Folha de S.Paulo