Tudo que diz respeito a infraestrutura, a gente atua

Katia Campanate coordena a Manutenção Predial de Farmanguinhos | Foto: Maritiza Neves

A jornada profissional começou aos 15 anos. Remington, Frota Nacional Petroleiros (Fronape), Mantecorp, foram empresas que ajudaram Katia Campanate a construir caminhos e agregar conhecimentos. Atuando em indústria farmacêutica há algum tempo, quis o destino traze-la para Farmanguinhos para atuar no Departamento de Projetos e Obras (DPO/VDGI).

Porém, a Engenheira Civil acabou migrando para o Serviço de Manutenção Predial. O saber adquirido na graduação e com as pós-graduações em Gestão de Projetos, cursado na Estácio, e em Engenharia de Manutenção, na Universidade Cândido Mendes, contribuíram para que a profissional assumisse a coordenação da área desde que chegou a instituição. “Eu coordeno o setor de Manutenção Predial que é responsável pela instalação de toda a infraestrutura de Far. Tudo que diz respeito a infraestrutura, a gente atua. A nossa abrangência não fica só aqui no CTM. Em Manguinhos, temos uma unidade avançada. E com a equipe que trabalha aqui em Farmanguinhos, atendemos, também, aos campi Mata Atlântica e Hélio Fraga”.

Quando me chamaram para vir para Farmanguinhos parecia que eu estava voltando para casa

A Manutenção Predial compreende todos os elementos de uma construção: fechaduras, alvenaria, instalações elétricas, de gás, hidráulica, telhado, portões, etc. Ela se relaciona com a responsabilidade com uma série de itens imprescindíveis para o bom andamento de uma indústria.

Katia com a equipe da Manutenção Predial | Foto: Maritiza Neves

Este universo Kátia conhece muito bem. Desde muito cedo começou a ter contato com a área de manutenção. Por meio de seu pai, que era Supervisor de Manutenção da Remington, desenvolveu um amor pela área. A engenheira teve um “choque cultural” quando precisou trabalhar em outro segmento. Porém, ao começar a trabalhar em Farmanguinhos sentiu-se voltando para casa. “Eu me sinto bem ambientada em Far. Quando me chamaram para vir trabalhar aqui parecia que eu estava voltando para casa”.

A frente da Manutenção Predial da unidade, a profissional consegue, juntamente com a equipe que coordena, passar pelos desafios diários. Segundo a engenheira, basta você olhar para o lado, e ver que tem sempre uma coisa que precisa de manutenção. Dar visibilidade ao trabalho realizado por sua equipe, é uma questão dentro da esfera do desafio. Por isso, compactua com a máxima de Arnold Sutter que diz: “Manutenção: Quando vai bem, ninguém lembra que existe; quando algo vai mal, dizem que não existe; quando é para gastar, acham que não é preciso que exista. Porém, quando realmente não existe, todos concordam que deveria existir”.

Trabalhando sempre em consonância com as boas práticas e com a área da Qualidade, o treinamento dos POPs é uma constante para Katia e sua equipe que sempre procuram executar seus trabalhos visando a excelência e qualidade.

A primeira auditoria da OMS em Farmanguinhos, o Far pra Você, o Programa de Desenvolvimento Gerencial (PDG), propiciou a engenheira conhecer outros gestores e áreas com as quais ainda não havia trabalhado. Desta forma, pode desenvolver e ampliar as relações interpessoais.

Essa coisa de ser engenheira foi inspirada no meu pai. Para mim ele era o Macgyver

Desde jovem, Katia vive esse universo da manutenção. Seu pai era Supervisor de Manutenção da Remington e apresentou a ela esse ambiente e, desde então, transita nesta atmosfera. “Meu pai foi a minha inspiração. Essa coisa de ser engenheira foi inspirada nele. Para mim ele era o Macgyver”.

Bem-humorada, além das boas lembranças que traz de quem a influenciou profissionalmente, Katia não esquece que sempre procurou embasar seus passos com o estudo. “Uma coisa incutida na minha rotina é o estudo. Sempre gostei de estudar. Quando não tinha nenhum curso em uma faculdade próxima, eu fazia online”.

Em casa, Katia dá muito chamego ao Baunilha | Foto: arquivo pessoal

Agora, quando se trata de entretenimento, quatro palavras soam como refrigério: Flamengo, cachorro, gatos e samba. “Portelense doente”, o contato com o samba aconteceu em 2005 quando foi presenteada com um ingresso para assistir ao desfile na Sapucaí e quando foi convidada para desfilar na Portela. Acabou se apaixonando. Desde então, a flamenguista passou a frequentar a quadra da escola. Quando sua escola de coração entra na avenida, sempre se emociona. Já os pets, são partes integrantes da família. Com eles a engenheira se diverte.

Agora, para ver os olhos da colaboradora brilhando, basta leva-la a Lumiar. O amor pelo local é tanto que Katia pensa em ir morar lá após se aposentar. “Existe um lugar que amo demais e para esse espaço eu sempre viajo. É lá que fica o meu carregador de bateria. É um portal de magia. Quando eu me aposentar, pretendo morar lá. Lumiar é meu lugar dos sonhos”.