A história do Laboratório de Síntese de Substâncias no Combate a Doenças Tropicais (SSCDT) e suas pesquisas integram a publicação lançada em congresso internacional

Marcus Vinicius Nora de Souza (à esquerda) e Victor Facchinetti Luz durante o 18º Congresso Internacional de Síntese Orgânica no Brasil

O Laboratório de Síntese de Substâncias no Combate a Doenças Tropicais (SSCDT) de Farmanguinhos e suas pesquisas integram o livro Química Orgânica Sintética (Brasil 2022), lançado no 18º Congresso Internacional de Síntese Orgânica no Brasil, realizado de 17 a 21 de outubro na cidade de Tiradentes, Minas Gerais. A publicação recebeu apoio da Sociedade Brasileira de Química (SBQ) e da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

A história do Laboratório de Farmanguinhos é apresentada a partir da página 497, cujo capítulo é intitulado “Os 17 Anos do Grupo de Pesquisa Síntese de Substâncias no Combate a Doenças Tropicais (SSCDT) – FIOCRUZ-RJ. Nas suas 689 páginas, o livro destaca a trajetória de diferentes grupos de pesquisas brasileiros, dentre os quais, o grupo SSCDT, representado no Congresso pelos pesquisadores Marcus Vinicius Nora de Souza e Victor Facchinetti Luz.

Segundo os pesquisadores, foi uma honra e grade satisfação ter o grupo reconhecido nos âmbitos nacional e internacional. Marcus Nora e Victor Luz agradeceram a todos os integrantes do laboratório que ajudaram a construir a história do SSCDT.

“Essa é uma conquista de todo o grupo do Laboratório. Através das pesquisas realizadas no SSCDT temos conseguido reconhecimento nacional e internacional. Portanto, agradeço a todos os integrantes do SSCDT, passados e presentes, sem os quais não seria possível alcançar nossas conquistas”, frisa Marcus Nora.

O laboratório de SSCDT tem formando profissionais para atuarem em pesquisas científicas, uma área imprescindível para qualquer país

De acordo com Nora, outro importante capítulo para sua carreira, abordado no livro, é a colaboração entre Minas e França. “Essa relação foi iniciada com o saudoso professor Otto Richard Gottilieb nas décadas de 1970/80, quando se demonstrou a importância da colaboração internacional para o fortalecimento da pesquisa brasileira”, avalia.

A história de Nora é também lembrada nesse capítulo (página 473), uma vez que cursou seu doutorado na França por Minas Gerais. Após seu ingresso na Fiocruz, o pesquisador continuou esse fluxo de enviar estudantes para o exterior, inclusive, orientando o primeiro aluno a conseguir um diploma de co-tutela pelo Instituto de Química da UFRJ.

“Nessa modalidade o estudante consegue um duplo diploma de doutorado: um no Brasil e outro na França, reconhecido em ambos os países. Através de nossas pesquisas no Laboratório de SSCDT temos conseguido esse reconhecimento, nacional e internacional, bem como formando profissionais para atuarem em pesquisas científicas, uma área imprescindível para qualquer país”, assinala.