Esta foi a principal dica reiterada por ginecologista que falou sobre alguns tipos de tumores para colaboradores no âmbito da campanha As Cores do Bem


Para o Dr. Arthur Bastos, a prevenção é “arma” fundamental na luta contra o câncer de mama

Com intuito de trazer mais informações sobre o câncer de mama para os colaboradores do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) e pôr foco na prevenção de uma das doenças que mais matam mulheres no Brasil, o Departamento de Gestão da Saúde do Trabalhador (DGST) recepcionou, na manhã desta terça-feira (11), o médico Arthur Bastos, ginecologista da Policlínica da FioSaúde.

Prevenção sobre o Câncer de Mama, foi o tema principal abordado pelo ginecologista no “auditório” improvisado na área de convívio do Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM). Como a campanha As Cores do Bem não se restringe apenas a esse tipo de tumor, durante a palestra, Bastos informou aos participantes sobre outros tipos de cânceres, tais como o de ovário, o do colo de útero e o de mama em homens. Embora sejam poucos os casos no público masculino, eles ocorrem.

Logo no início da palestra, Bastos evidenciou o número elevado de mulheres no Brasil que são impactadas com o diagnóstico de câncer de mama. Também ressaltou que, com informação, prevenção e diagnóstico precoce, as três ferramentas que não podem ser esquecidas por ninguém, a chance de cura é elevada. “Após desmistificar a palavra câncer, falar sobre ele fica mais fácil. Hoje, temos em torno de sessenta mil novos casos por ano. Então, quando se consegue detectar um tumor cancerígeno em sua fase inicial, com o tratamento adequado, você consegue curar um paciente”, esclareceu.

Para o câncer de ovário, que é mais difícil de ser diagnosticado, segundo o médico, é importante as pessoas terem conhecimento dos sintomas, bem como dos fatores de risco e dos antecedentes familiares, tanto do lado materno quanto paterno. Já para os casos de câncer do colo uterino, que são causados pela infecção persistente pelo papilomavírus humano (HPV, na sigla em inglês), o uso de preservativos durante a relação sexual protege, parcialmente, do contágio por aquele patógeno.

Para a colaboradora do Setor de Limpeza, Daniele Nogueira Alves, obter informações sobre o autoexame da mama foi muito importante. “Periodicamente vou ao ginecologista, mas depois do que o palestrante falou, acredito que não estou sendo bem orientada”, informou.

Para Jeane Lopes das Virgens Alves, do Setor Contábil Fiscal, esse tipo de palestra tem que ter sempre na Unidade. “Muitas mulheres aqui em Far, precisam deste esclarecimento. Eu já tive câncer de mama e concordo com o palestrante quando ele falou sobre prevenção. Precisamos multiplicar essas informações para que haja uma redução destes diagnósticos”, propôs.

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Fotos: Edson Silva