Panorama sobre indústria farmacêutica no Brasil e no mundo é apresentado no primeiro módulo do curso promovido pelo DDRH. O próximo abordará os aspectos regulatórios.

Na manhã de 27 de março, o Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos (DDRH), da Vice-diretoria de Gestão do Trabalho (VDGT), realizou o primeiro módulo do curso Indústria Farmacêutica: uma abordagem técnico-científica. Ministrada na sala de Conferência do CTM, a aula contou com a participação de cerca de 70 profissionais, não somente de Farmanguinhos, como também de outras unidades da Fiocruz.

A servidora Tatiana Figueiredo, que atua no Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT-Far), apresentou o tema “Indústria Farmacêutica no Brasil e no Mundo”. Doutora em Saúde Pública, ela abordou tópicos como o papel do SUS, produção pública e o acesso a medicamentos, assistência farmacêutica, patentes, Parcerias de Desenvolvimento Produtivo, judicialização da saúde, Política Nacional de Medicamentos, Política Nacional de Inovação Tecnológica na Saúde, dentre outros.

Rafael André, do Serviço de Educação Corporativa, fez a abertura do encontro e destacou que o objetivo do curso é compartilhar o conhecimento e nivelar conceitos, utilizando talentos do próprio Instituto.

A coordenadora do DDRH, Luciane Galdino, explicou que essa capacitação já era uma demanda dos colaboradores por um curso que apresentasse não somente a Instituição, como também o mercado em que Far está inserido, já que muitos não possuem formação nesta área.

“Tal requisição ficou ainda mais forte na última Mesa de Negociação, quando o colaborador Abel Rosa, que era representante dos servidores, incluiu este tema na pauta e nos apoiou em todo processo de construção do projeto.  A partir disso, de forma participativa, montamos o escopo do treinamento com os instrutores. A ideia era ser um curso não muito extenso, mas que pudesse nortear, dar uma noção aos participantes, sobre o que é uma indústria farmacêutica. E, para explanar os tópicos dos módulos, convidamos alguns colaboradores com conhecimento técnico e experiência nesses assuntos, o que reforça ainda mais essa troca e interação entre os participantes. O resultado superou as nossas expectativas, ultrapassamos o número de inscrições previstas e o curso será ofertado semestralmente”, avalia.

A palestrante Tatiane Figueiredo frisou a relevância desse tipo de iniciativa: “O curso é essencial para as pessoas conhecerem a estrutura de Farmanguinhos, a importância do Laboratório Oficial e para quem nós trabalhamos, isto é, não só para o Instituto, mas também para o Ministério da Saúde e para a população em geral. A minha aula, por exemplo, foi um panorama total do mercado, tentando conciliar a produção da nossa instituição com a saúde pública de forma abrangente”, ressalta.

Um dos participantes, Jacob Portela comentou sobre a motivação em se inscrever no curso: “Muitas vezes as pessoas me perguntam se eu trabalho em Farmanguinhos e, quando eu respondo que sim, fazem algumas indagações sobre os medicamentos. Elas nos enxergam como representantes da instituição e acreditam que temos as respostas. O curso veio nos auxiliar a entender melhor o segmento e o papel do Instituto nesta engrenagem, nos capacitando a responder essas perguntas”, observa.

Este foi o primeiro de cinco módulos. O próximo será realizado no dia 3/4. Na ocasião, a servidora Priscila Rito abordará os aspectos regulatórios na indústria farmacêutica.