Nísia Trindade se comprometeu a enviar o documento a esferas superiores e a usar a influência da Fiocruz a fim de conseguir apoio para minimizar os impactos da insegurança

Alcimar Batista, Ricardo Andrade, Nestor Rodrigues, Selma Valle, Vânia Buchmuller, Márcio Campos, Nísia Trindade, Andreia da Luz, Alexandre Matos, Vitor Cardoso, Carlos Fidelis, Valcler Rangel, Denise Barone, e Jacob Portela

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, recebeu a carta aberta dos trabalhadores de Farmanguinhos. O documento foi entregue nesta terça-feira (26/11) por integrantes do Grupo de Trabalho sobre segurança no CTM. Além de Nísia, estiveram presentes o chefe de Gabinete da Presidência, Valcler Rangel, a coordenadora da Cogepe, Andreia Luz, e os diretores da Associação de Servidores da Fundação Oswaldo Cruz (Asfoc), Carlos Fidelis e Alcimar Batista.

A equipe de Farmanguinhos foi representada por Vânia Buchmuller, Selma Valle, Denise Barone, Jacob Portela, Nestor Rodrigues, Márcio Campos, Ricardo Andrade, Vitor Cardoso e Alexandre Matos.

Paulo Garrido entregou a Carta Aberta a parlamentares no Congresso Nacional, em Brasília, durante a Audiência da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (Foto: Asfoc)

A chefe de Gabinete, Vânia Dornellas, entregou o documento à presidente, e explicou que a carta é uma das ações que o GT de Segurança vem articulando. Na ocasião, Vânia também informou que outra iniciativa é a implementação de uma linha de ônibus circular. Além dessas ações, a chefe de Gabinete explicou que a unidade vem mantendo diálogos com o prefeito Marcelo Crivella e secretarias da Prefeitura, mas a atuação da Presidência será fundamental para alcançar os objetivos.

Durante o encontro, o servidor Márcio Campos (Saúde) apresentou números de atendimentos no serviço médico e as ações da área para amenizar os transtornos à saúde dos trabalhadores. O servidor Jacob Portela também explicou as ações que a Gestão Social vem colocando em prática a fim de oferecer mais cidadania ao território.

Nísia Trindade se comprometeu a enviar o documento a esferas superiores e ressaltou que pretende usar a influência da Fiocruz na busca por apoio. Neste sentido, o próximo passo será encaminhar a Carta Aberta ao governador Wilson Witzel, ao ministro da Saúde e à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

Paulo Garrido entregou a Carta a Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e a outros deputados e senadores presentes à audiência no Congresso Nacional (Foto: Asfoc)

A Asfoc também se comprometeu em apoiar os trabalhadores da unidade em ações que minimizem a insegurança. Nesse sentido, essas ações já foram iniciadas com a participação da Asfoc, representada pelo seu presidente, Paulo Garrido, na Audiência da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, realizada nesta quarta (27/11), no Congresso Nacional, em Brasília.  Na ocasião, Garrido entregou a deputados e senadores o manifesto do Sindicato,a  cata aberta dos trabalhadores de Farmanguinhos, além dos documentos elaborados pela Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venância e pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS).

Garrido explicou que o objetivo é denunciar o aumento da violência que atinge os trabalhadores da Fiocruz e a população do Rio de Janeiro. Diversos parlamentares demonstraram apoio e se comprometeram a denunciar a escalada da violência na região. A denúncia também foi levada à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).