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Centro de Estudos debate Toxicologia da cannabis em pets 

Palestra foi apresentada pelo professor da Unicamp, Dr. Bruno Perozzo, e está disponível no Youtube de Farmanguinhos 

Na última quarta-feira (24/7), o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) recebeu o médico veterinário e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Dr. Bruno Perozzo, para abordar o tema “Toxicologia da cannabis em pets”. Ação fez parte do Centro de Estudos e aconteceu em modalidade remota, com transmissão ao vivo pelo canal oficial de Farmanguinhos no Youtube.  

Dr. Bruno Perozzo durante palestra do Centro de Estudos sobre Toxicologia da cannabis em pets (Foto: Youtube/Farmanguinhos)

Evento foi mediado pela coordenadora do Centro de Estudos e trouxe aspectos importantes sobre a identificação de intoxicação de pets. “O debate sobre o uso da cannabis, para o uso medicinal, é recente no Brasil. Cerca de 10 anos para humanos e cinco para animais. Mas esse atraso, nos dá a oportunidade de verificar o que foi feito em países que já regulamentaram o uso, aprender e pesquisar a partir dessas experiências”, disse o professor. 

Na ocasião, Perozzo usou exemplos como os Estados Unidas da América e o Canadá. Segundo ele, estes são locais em que casos de intoxicação de pets aumentou após a regulamentação da cannabis no território, considerando as diversas apresentações da planta. Ele apresentou, ainda, as particularidades a serem observadas, quando considerando os animais de estimação como gatos e cachorro. Além de gênero e idade, é preciso ter cuidado ao lidar com algumas espécies de animais, devido a metabólitos e naturezas diferentes.  

“Os cães possuem uma concentração do receptor CB1 muito maior no cérebro, principalmente, no tronco encefálico. Então, pequenas doses já podem intoxicar o animal. Já os gatos, são menos afetados pelo seu estilo de vida. Qualquer cheiro que não os agrade, eles evitam”, esclareceu.  

Ao analisar a sessão de farmacologia, o professor da Unicamp destrinchou aspectos sobre a farmacocinética, segurança e toxicocinética da cannabis. Já pelo diagnóstico da intoxicação, ele explicou sobre os sinais clínicos a serem observados, à cada caso, apresentando exemplos da vida real. 

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Centro de Estudos – espaço de ensino-aprendizagem, criado por Farmanguinhos/Fiocruz para contribuir com a formação de recursos humanos, dentro de uma visão de educação continuada e de valorização do capital humano. Para isso, são promovidas palestras, conferências, apresentação de teses, divulgação da produção científica, entre outras atividades. 

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Nanotecnologia e doença de Chagas são tema de Centro de Estudos

Professor da UFRN, Arnóbio Antônio debateu meios inovadores para a pesquisa de desenvolvimento de fármacos

Com o tema “Por que aplicar nanotecnologia para Doenças Negligenciadas? Uma abordagem em Doença de Chagas”, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) celebrou mais um Centro de Estudos. A palestra foi ministrada pelo professor associado do Departamento de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Arnóbio Antônio da Silva Júnior, no dia 5/6, com transmissão ao vivo pelo canal oficial do YouTube da unidade.

As doenças tropicais negligenciadas (DTNs) são causadas por uma variedade de patógenos, incluindo vírus, bactérias, parasitas, fungos e toxinas que acometem pessoas em situação de vulnerabilidade, onde a segurança da água, o saneamento e o acesso aos cuidados de saúde são inadequados “Não existe interesse da grande indústria em produzir medicamentos para essa parcela da população. Então, essa é uma tarefa que fica a cargo dos governos, com o auxílio de institutos de pesquisas e iniciativas”, comentou Arnóbio.

Um dos exemplos dados por ele foi a Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (em inglês, Drugs for Neglected Diseases initiative -DNDi), parceira na produção do primeiro medicamento pediátrico para a doença de Chagas no Brasil, o benznidazol. Além disso, a instituição realiza uma série de projetos para o rastreamento, diagnóstico e tratamento dessas enfermidades.

Leia também: Novo acordo promete reforçar tratamento da Doença de Chagas 

Outros tópicos também foram abordados, como as limitações dos fármacos convencionais e suas barreiras biológicas, e o uso prático da nanotecnologia utilizada pela UFRN. A universidade foi a responsável pelo desenvolvimento da plataforma de nanocarreadores, que destacam partículas em escala nanométrica, além nanopartículas poliméricas e lipídico-sólidas, resultando em um depósito de patente e publicações diversas.

O professor demonstrou as diferentes estratégias de utilização dessa plataforma em estudos. Uma delas é desenvolvida para o uso de potenciais imunoadjuvantes para a imunização. “Estamos falando de soros, como imunização passiva. E, no caso da doença de Chagas, nós estamos pensando nessa ferramenta para a produção de anticorpos em um possível nanocarreador carregado com as enzimas do parasita”, disse.

Portal Fiocruz – uma das sugestões de Arnóbio, para aqueles que estudam o desenvolvimento de fármacos e medicamentos para DTNs, foi o portal da Fiocruz (chagas.fiocruz.br). O site dispõe de trabalhos de pesquisa e demais materiais educacionais sobre a Doença de Chagas, assim como detalhes sobre a sua história.

Confira a palestra na íntegra em nosso canal oficial do YouTube. Clique AQUI!

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Centro de Estudos: especialistas abordam base de dados científica

Palestra está disponível no canal oficial de Farmanguinhos/Fiocruz no YouTube

Com o tema “Um novo passo na descoberta de novos fármacos e em Life Sciences”, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) celebrou o segundo Centro de Estudos de 2024. Em modalidade híbrida, com transmissão pelo canal oficial da instituição no YouTube, o evento foi liderado pela Country Manager, Denise Alves, e o Customer Success Specialist, Gabriel Kaetan, da Chemical abstracts Service (CAS), uma divisão da Sociedade Americana de Química.

Márcia Pietroluongo, coordenadora do Centro de Estudos. (Foto: Arielle Curti – Farmanguinhos/Fiocruz)

“Ferramentas inovadoras são capazes de otimizar e transformar a pesquisa, o desenvolvimento de medicamentos e acelerar o alcance a tratamentos mais eficazes e seguros. Por isso, achamos importante que nossos alunos e toda comunidade científica tivessem acesso a esse tipo de informação”, disse Márcia Pietroluongo. Ao lado de Thiago Guimarães, ela é a nova coordenadora do Centro de Estudos de Farmanguinhos, iniciativa criada para contribuir com a formação de recursos humanos, com uma visão de educação continuada e de valorização do capital humano.

Na ocasião, os palestrantes abordaram questões relacionadas a base de dados, a evolução da ciência publicada durante os anos e as formas de pesquisa dentro de artigos científicos. “Dados não tem sentido por si só, eles precisam trazer informação, gerar conhecimento e serem transformados em inovação. Então, estamos falando de uma cadeia que deve ser seguida para que os dados tenham sentido para uma empresa”, explicou Denise Alves.

Denise Alves fala sobre o uso de dados em pesquisas científicas. (Foto: Arielle Curti – Farmanguinhos/Fiocruz)

 

Segundo a especialista da CAS, a Inteligência Artificial poderia ser utilizada como uma ferramenta que auxiliasse na busca e no acesso às bases de dados. No entanto, cerca de 80% dos dados, incluindo não científicos, não estão estruturados, o que impede a utilização do mecanismo para possíveis predições e torna a pesquisa mais demorada.

 

 

Por isso, existem algumas plataformas que organizam, estruturam e recuperam essas informações para serem utilizadas por pesquisadores e pessoas interessadas. Para a área química, por exemplo, o CAS possui o SciFinder.

SciFinder

Gabriel Kaetan apresenta plataformas da Chemical abstracts Service (CAS).  (Foto: Arielle Curti – Farmanguinhos/Fiocruz)

O site é uma ferramenta de busca para a análise de dados científicos e liberada para pesquisadores Fiocruz pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ). “O desafio hoje não é encontrar a informação, mas sim encontrá-la da forma que precisamos de uma maneira rápida. Dados de pesquisa que realizamos pela CAS dizem que 18% de todo o processo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação é gasto realizando essa busca. Ou seja, durante a semana com cinco dias, um desses é voltado apenas para a procura por informações”, explicou o responsável técnico das soluções do CAS e palestrante, Gabriel Kaetan.

Durante sua apresentação, ele apresentou uma nova ferramenta, chamada BioFinder. O site será lançado em junho e dará informações relacionadas a ciências da vida.O site será lançado em junho e dará informações relacionadas a ciências da vida.

Assista a palestra e confira como a plataforma funciona, clique AQUI.

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