O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) torna público o edital para Residência Multiprofissional em Tecnologias Aplicadas à Indústria Farmacêutica (ResidTAIF). Vagas são direcionadas para profissionais recém-formados nos cursos de Farmácia, Ciências Biológicas (exceto modalidade medicina) e Medicina Veterinária. Os interessados podem se inscrever de 28 a 31 de outubro de 2024, na plataforma Sigals da Fiocruz.
Categoria: Educação (Página 6 de 21)
Evento aconteceu presencialmente, no auditório de Farmanguinhos, no campus Manguinhos
Na edição do mês de setembro do Centro de Estudos, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) abordou o tema “Impressão 3D de medicamentos: o futuro da tecnologia farmacêutica”. A palestra aconteceu no dia 11/9, no auditório do Contêiner, em Manguinhos.

O encontro, que foi apresentado pela pesquisadora do Laboratório de Farmacotécnica Experimental (LabFE) de Farmanguinhos, Ana Paula Matos, debateu as técnicas de impressões 3D e os medicamentos já disponíveis no mercado. “A impressora 3D permite a fabricação personalizada do medicamento, de acordo com as condições clínicas e a faixa etária dos pacientes. A tecnologia constrói objetos, camada por camada, a partir de desenhos digitais, usando uma técnica que pode envolver aquecimento e extrusão de materiais sólidos ou semissólidos”, explicou a pesquisadora.
Além de personalizar doses e formas diferentes, a impressora oferece possíveis vantagens em termos de eficácia terapêutica. Um aspecto que entra em evidência, especialmente, para grupos que tradicionalmente enfrentam desafios com formulações padronizadas, como crianças e idosos. Um dos principais benefícios é a aplicação na pediatria, em que a precisão da dose e a aceitabilidade do paciente são cruciais.
Ana Paula destacou, ainda, a importância do formato do medicamento. “Estudos comprovam que medicamentos impressos em 3D, com formatos e sabores atraentes para crianças, minimizam a resistência ao tratamento”, completou.
Laboratório de Farmacotécnica Experimental (LabFE) – Atualmente, o laboratório do Instituto realiza três projetos diferentes com o auxílio da impressora 3D. O desenvolvimento de hidrogéis e microagulhas, contendo micropartículas de paromomicina para o tratamento da leishmaniose cutânea; o desenvolvimento de medicamento pediátrico antirretroviral com dose fixa combinada de lamivudina + zidovudina + nevirapina; e o Espaço FarLab, um laboratório aberto de Farmanguinhos para inovação em saúde.
Centro de Estudos – espaço de ensino-aprendizagem, criado por Farmanguinhos/Fiocruz para contribuir com a formação de recursos humanos, dentro de uma visão de educação continuada e de valorização do capital humano. Para isso, são promovidas palestras, conferências, apresentação de teses, divulgação da produção científica, entre outras atividades.

Esta matéria foi produzida pelo auxiliar de comunicação Lean Morgado, sob a orientação técnica da analista de Gestão de Talentos e Comunicação Arielle Curti.
O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) torna público o edital para o curso de Especialização em Inovação em Medicamentos da Biodiversidade 2025. Inscrições acontecem até o dia 27/9/2024, pela plataforma Sigals, criada pela Fiocruz. Ao todo, são oferecidas 25 vagas.
A iniciativa visa qualificar profissionais de nível superior interessados em atuar em projetos, programas e políticas relacionados à inovação em medicamentos da biodiversidade, especialmente aqueles de origem vegetal.
Com carga horária de 360 horas, aulas acontecem a partir de fevereiro de 2025, em formato híbrido. O curso é gratuito e será ministrado em formato híbrido, com formato presencial no Campus da Fundação Oswaldo Cruz, em Manguinhos, e no Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM), em Jacarepaguá, e virtualmente pela plataforma Zoom.
Clique AQUI e acesse o edital de Chamada Pública para o ano de 2025
Evento foi liderado pelo professor da Universidade de São Paulo, Daniel Dorta, no dia 7/8
Em nova edição do Centro de Estudos, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) debateu a determinação de exposição diária permitida (em inglês, Permitted Daily Exposure – PDE). A palestra aconteceu no dia 7/8, no auditório de Farmanguinhos, no campus Manguinhos, com transmissão ao vivo pelo canal oficial da instituição no YouTube.
Liderada pelo professor associado da Universidade de São Paulo, Daniel Dorta, palestra teve como objetivo a análise de PDEs com vistas a garantia de segurança e qualidade na indústria farmacêutica. “O conceito de avaliação toxicológicas para validação de limpeza foi um dos pontos de destaque do novo marco regulatório de Boas Práticas de Fabricação, preconizado pela RDC nº 301/2019 e pela IN n° 47/2019. Então, serve como atualização para os padrões seguidos nesse sentido e uma base para os estudantes que desejam conhecer os procedimentos”, disse a coordenadora do Centro de Estudos, Márcia Pietroluongo.

PDE é a representação da dose específica de uma substância, improvável de causar efeito adverso caso um indivíduo seja exposto diariamente a uma dose igual ou abaixo desta, por toda sua vida. “Antigamente, não se pensava tanto nestes efeitos. Isso é algo muito mais atual. Então, nós precisamos entender qual é o perigo, para depois determinar as formas de diminuir a probabilidade de efeitos toxicológicos”, explicou Daniel.
Alguns dos riscos listados pelo professor foram desde os mais conhecidos, como morte, câncer e queimaduras, até outros menos esperados, como a redução de aprendizado e memória causados chumbo. A mudança de comportamento também foi mencionada.
Evitar estes efeitos colaterais, então, depende diretamente de avaliações toxicológicas, considerando a identificação, a caracterização e o controle do risco. O professor explicou, também, mais conceitos e como calcular o PDE. Para saber mais, clique AQUI e assista o vídeo completo no Youtube.
Centro de Estudos – espaço de ensino-aprendizagem, criado por Farmanguinhos/Fiocruz para contribuir com a formação de recursos humanos, dentro de uma visão de educação continuada e de valorização do capital humano. Para isso, são promovidas palestras, conferências, apresentação de teses, divulgação da produção científica, entre outras atividades.







