Ano: 2017 (Página 13 de 26)

Jorge Mendonça é eleito em Farmanguinhos

Vice de Gestão Institucional recebeu mais de 67,79% dos votos válidos. Lícia de Oliveira ficou em segundo e Luiz Alberto Simões dos Santos em terceiro


Jorge Souza Mendonça foi eleito diretor do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) para o mandato de quatro anos. Ele recebeu 141 votos, o que representa 67,79%. Lícia de Oliveira ficou em segundo lugar com 62 votos (29,81%) e Luiz Alberto Simões dos Santos na terceira colocação, com cinco votos (2,4%).

 

Com 28 anos de Farmanguinhos/Fiocruz, Jorge Souza Mendonça foi eleito com 141 dos 208 votos válidos (Foto: Edson Silva)

Ao todo, 210 servidores compareceram à urna, que esteve na última terça (9/5) em Manguinhos e nesta quarta (10/5) no Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM). Foram computados 208 votos válidos, dois nulos e 12 abstenções.

 

De acordo com o Regulamento Eleitoral, o prazo para pedidos de impugnação é 11 de maio. O resultado final será informado nesta sexta (12/5) pela Comissão Eleitoral. Na próxima segunda-feira (15/5), o resultado será homologado pelo Conselho Deliberativo (CD-Far). Ainda na segunda-feira, o diretor da unidade, Hayne Felipe da Silva, encaminhará para a Presidência da Fiocruz a lista com o nome dos dois primeiros colocados. Luiz Alberto não integrará a relação por não ter atingido o percentual mínimo necessário (20% mais um voto). A posse está agendada para o fim deste mês.

 

Perfil – Graduado em Farmácia Industrial, com Mestrado em Química Orgânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Jorge Souza Mendonça tem 28 anos de trajetória na Fiocruz, mais especificamente em Farmanguinhos. Já chefiou o Departamento de Síntese e, em dois momentos, assumiu a Assessoria Executiva: durante a Gestão Núbia Boechat (2003-2005) e na Gestão Hayne Felipe (2009 – 2013, 2013-2017). Atualmente, ocupa a cadeira de vice-diretor de Gestão Institucional (VDGI).

 

Dentre outros projetos, em 2003, assumiu a coordenação no Brasil do FACT, sigla em inglês de terapia combinada em dose fixa de artemisinina. Trata-se do projeto internacional de desenvolvimento de um novo medicamento para o tratamento da malária, que culminou com o desenvolvimento do Artesunato+Mefloquina (ASMQ). Medicamento registrado no Brasil e em alguns países do Sudeste Asiático, o ASMQ será submetido ao processo de pré-qualificação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2017.

 

Primeiros 100 dias – Em sua plataforma de campanha, Jorge Mendonça propôs dez ações para os primeiros cem dias de sua gestão. Confira abaixo cada uma das medidas:

 

Apresentar, em Assembleia, proposta de novo organograma;

Qualificar o Conselho Deliberativo, através de oficinas in company, acerca do planejamento estratégico, como ferramenta para facilitar/colaborar com a tomada de decisões;

Construir, junto ao CD, Plano de Redução de Custos;

Viabilizar o acesso aos contratos vigentes de prestação de serviços através da intranet;

Convocar Assembleia para deliberar acerca da comissão de alteração do Regimento Interno da Unidade com objetivo de revisar o sistema de governança institucional;

Apresentar status das fases das Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP) vigentes com plano de ação para os desafios encontrados e estabelecer marco interno para novas propostas de parcerias;

Inaugurar espaço de refeição no CTM para colaboradores que trazem suas próprias refeições;

Iniciar projeto-piloto de consultoria interna de gestão de pessoas na Vice-diretoria de Ensino, Pesquisa e Inovação (VDEPI) em conjunto com equipe da Vice-Diretoria de Gestão do Trabalho (VDGT);

Implementar um Grupo de Trabalho permanente para avaliação e possível aproveitamento dos projetos entregues pelos alunos no final do curso de pós-graduação, tentando aproveitá-los ao máximo dentro da instituição e instituir prêmio de reconhecimento;

Realizar a primeira audiência pública com Farmanguinhos para prestação de contas dos compromissos (accountability).

 

O público lotou o auditório para a apuração dos votos (Foto: Edson Silva)

 

 

 

 

 

 

 

Pré-qualificação de fornecedores

Confira o edital da Concorrência Pública nº 01/2017 para pré-qualificação de alumínio, polietileno sem impressão, alumínio duro sem impressão e tira de alumínio


Aviso de Licitação – Concorrência Pública nº 01/2017 Far

A Comissão Especial de Licitação, no uso de suas atribuições, faz saber que, realizará procedimento licitatório na modalidade Concorrência Pública, cujo objeto é a Pré-qualificação de fornecedores de ALUMÍNIO + POLIETILENO SEM IMPRESSÃO COM PRIMER PARA EMBALAGEM EM STRIP DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS, ALUMÍNIO DURO SEM IMPRESSÃO COM PRIMER PARA EMBALAGEM EM BLÍSTER DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E TIRA DE ALUMÍNIO (OPA+ALUMÍNIO+PVC) SEM IMPRESSÃO PARA EMBALAGEM EM PLÍSTER DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS.

O presente certame se realizará em 19/06/2017, às 9h, na Sala de Conferência do Prédio 10, situado à Avenida Comandante Guaranys, 447 – Curicica – Jacarepaguá – Rio de Janeiro – CEP 22.775-903.

Clique aqui e acesse o edital. Além de disponibilizado neste site, o edital encontra-se disponível gratuitamente também no endereço eletrônico www.comprasgovernamentais.gov.br.

DANIELA DOS SANTOS FERREIRA

 Presidente da Comissão de Especial de Licitação

João e Branca Moreira Salles lançam 1º instituto privado de apoio à ciência

O instituto que enxerga e financia a ciência como arte.


Serrapilheira é aquela camada superficial de florestas e bosques, formada por folhas, ramos e outras fontes de matéria orgânica que devolvem nutrientes ao solo.

É também o nome da primeira entidade privada dedicada ao fomento de pesquisa e à divulgação científica do país, lançada nesta quarta-feira (22) no Rio.

O nome foi escolhido por João Moreira Salles, que, junto com sua mulher, a linguista e professora da PUC-RJ Branca Vianna Moreira Salles, quer “fertilizar a terra da ciência brasileira”. O segundo motivo para o batismo, diz o documentarista, é a sonoridade da palavra, agradável.

Herdeiro do Unibanco, que foi fundido ao Itaú, João é uma das pessoas mais ricas do país, com fortuna estimada em US$ 2,8 bilhões pela revista Forbes. A família também tem negócios na área de mineração.

Para a constituição da nova agência de fomento, R$ 350 milhões foram doados pelo casal Moreira Salles para um fundo patrimonial. Os rendimentos devem garantir o suficiente para um orçamento anual de cerca de R$ 15 milhões para financiar projetos das áreas de matemática, ciências físicas, ciências da vida e engenharia.

O gosto de João Moreira Salles pela ciência e, em especial, pela matemática já havia ficado claro nas reportagens que escreveu e editou na revista “piauí”, que ele fundou.

Não por acaso o lançamento do Serrapilheira aconteceu no Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada), no bairro do Jardim Botânico, no Rio, que já recebeu vultosas doações de Moreira Salles. É onde atua o matemático Artur Avila, único brasileiro ganhador da medalha Fields (o “Nobel” da matemática).

De uma conversa que Moreira Salles teve com o matemático e ex-presidente da Academia Brasileira de Ciências Jacob Palis, em 2014, nasceu então a ideia de tentar mudar o cenário da pesquisa científica no país. Dezenas de instituições no Brasil e no exterior foram visitadas desde então em busca de um modelo para o Instituto Serrapilheira.

A ambição é associar a marca aos melhores pesquisadores do país. Para chegar a esse nível de excelência, a palavra de ordem deve ser liberdade.

Não haverá muitas regras de como o pesquisador deverá gastar o dinheiro recebido–coisa rara na conjuntura da ciência brasileira, majoritariamente financiada por entidades ligadas aos governos estaduais e federal.

Pelas regras dessas agências, por exemplo, não é possível ir a um importante congresso de uma área sem ter um trabalho para apresentar, e mesmo organizar eventos acaba sendo bastante complicado, afirma Edgar Zanotto, professor da Ufscar (Universidade Federal de São Carlos) e presidente do conselho científico do instituto.

Segundo ele, a ciência no Brasil é feita de uma maneira quase uniformemente “incremental”, o que é válido. A proposta do Serrapilheira, porém, é outra.

O plano é apoiar ideias inovadoras, “extraordinárias”, capazes de mudar uma área da ciência, atacando problemas centrais.

Grosso modo, a ideia não é dar bolsas de mestrado ou doutorado, mas sim conceder uma verba de pesquisa que o pesquisador poderá usar como quiser, incluindo a contratação de outros pesquisadores ou até mesmo de técnicos que lidem com a burocracia do laboratório.

Não existe um número estabelecido de propostas que serão contempladas a cada ciclo nem um valor fechado para cada projeto –isso dependerá da proposta. Segundo o cronograma do instituto, os primeiros projetos poderão ser enviados no segundo semestre deste ano.

Outra meta da entidade é apoiar a divulgação científica para melhorar a imagem e a percepção que as pessoas têm da ciência no Brasil. A área provavelmente contará com cerca de 20% do orçamento, mas ainda não foi divulgado que tipos de propostas serão buscadas.

Ficaram de fora do guarda- chuva do Instituto Serrapilheira as ciências humanas. A explicação, diz Moreira Salles, é que a área das ciências naturais carece de personagens no imaginário brasileiro e na dramaturgia do país.

“Na cabeça dos jovens, tornar-se um cientista não é algo tão empolgante ou descolado”, diz. Ele cita um ano em que se formaram 30 alunos de cinema na PUC-RJ e apenas dois matemáticos na mesma instituição. “O Brasil será uma tragédia. Uma tragédia bem filmada, mas ainda assim uma tragédia.”

Outro motivo para a escolha é que João e seus irmãos já comandam o Instituto Moreira Salles, que tem atuação mais intensa nas áreas de artes visuais, literatura e música. As sedes ficam no Rio e em Poços de Caldas (MG). Uma nova unidade deve ser inaugurada em julho, na av. Paulista, em São Paulo.

Resultado da Chamada Pública 11/2016 de álcool etílico 96%

A Comissão divulga o resultado da segunda fase, análise das amostras, cujo resultado não acudiu fabricantes aprovados


A Comissão de Padronização de Insumos Farmacêuticos Ativos, Excipientes  e Materiais de Embalagem, no uso de suas atribuições, faz saber que,  foi concluída a segunda fase (análise das amostras), cujo resultado não acudiu fabricantes aprovados. O Parecer Técnico referente aos resultados encontra-se nos autos do processo para consulta. Inicia-se o prazo de 05 (cinco) dias úteis para interposição de recursos, a contar da data de publicação desse resultado no Diário Oficial da União – D.O.U.

 

SHIRLEY TRAJANO

Comissão de Padronização

O poder dos antirretrovirais

Boletim do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) traz um especial sobre os medicamentos para HIV/Aids

 

 

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) lançou novo boletim sobre as Metas de tratamento 90-90-90 para todos. O objetivo é de que, até 2020, 90% das pessoas vivendo com HIV estejam diagnosticadas; que destas, 90% estejam em tratamento; e que 90% das pessoas neste grupo tenham carga viral indetectável. Esta edição traz como tema O poder dos medicamentos antirretrovirais.

 

 

O Brasil é hoje uma referência mundial de assistência ao paciente que vive com HIV/Aids. O país tem uma política sólida de distribuição de antirretrovirais, com o objetivo de dar acesso universal aos pacientes. Neste sentido, Farmanguinhos é um parceiro estratégico do ministério da Saúde, produzindo sete dos 23 medicamentos que compõem o coquetel antiaids: atazanavir, efavirenz, lamivudina, nevirapina, zidovudina, lamivudina+zidovudina e tenofovir+lamivudina.

 

Para ampliar sua lista desta categoria de medicamentos, a unidade participa ainda de Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP). Uma delas é o triplivir, que reúne três fármacos em um único comprimido (tenofovir, lamivudina e efavirenz). Os acordos envolvem a produção do medicamento e a do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), principal substância, responsável pelo efeito terapêutico.

 

Além de ofertar produtos de primeira linha no Sistema Único de Saúde (SUS), outro objetivo da PDP é nacionalizar novas tecnologias e, com isso, fortalecer também a indústria farmoquímica nacional. No momento, a unidade aguarda o registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar a fabricação.

 

 

 

 

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