Autor: Mariangela Loginio Dos Santos (Página 3 de 3)

Fiocruz amplia as opções de tratamento da hepatite C no Brasil

Sofosbuvir e Daclatasvir, destinados ao tratamento da hepatite C

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) realiza, na quarta-feira (8/11), a primeira entrega dos medicamentos sofosbuvir e daclatasvir ao Ministério da Saúde (MS). Destinados ao tratamento da hepatite C, serão fornecidas 800.800 unidades farmacêuticas. Essa primeira entrega é o resultado da parceria assinada com a Blanver S.A.

Com alto percentual de cura, a combinação sofosbuvir e daclatasvir representará uma economia de cerca de R$ 40 milhões ao ano ao Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento da hepatite C. Com a transferência de tecnologia, Farmanguinhos/Fiocruz será o primeiro laboratório público no país a produzir medicamentos associados ao sofosbuvir, com perfil pangenotípico, ou seja, efetivo contra diferentes tipos de vírus causadores da hepatite.

Para o tratamento das hepatites virais, além do sofosbuvir e daclatasvir, o Instituto produz o medicamento ribavirina. Recentemente, estabeleceu acordo para fornecer o ravidasvir, que trata a hepatite C, em parceria com a DNDi e a farmacêutica egípcia Pharco Pharmaceuticals. 

“Essas iniciativas demonstram o compromisso do Instituto com a ampliação do acesso da população a mais medicamentos que tratam hepatites, e com o fortalecimento do Complexo Econômico e Industrial da Saúde”, afirma o diretor de Farmanguinhos/Fiocruz, Jorge Mendonça. 

Hepatite C – A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que o tratamento da hepatite C esteja disponível para todos os indivíduos com diagnóstico de infecção pelo vírus da hepatite viral C, independentemente do estágio da doença, utilizando preferencialmente medicamentos classificados como pangenotípicos, que é o caso do tratamento com sofosbuvir e daclatasvir. 

O Boletim Epidemiológico das Hepatites Virais, publicado pelo MS em 2022, apresenta os registros de notificações dos casos entre os anos de 2000 e 2021. O documento informa que 718.651 casos foram confirmados no Brasil neste período, sendo 168.175 (23,4%) de hepatite A, 264.640 (36,8%) de hepatite B, 279.872 (38,9%) de hepatite C e 4.259 (0,6%) de hepatite D.

Uso terapêutico da cannabis abre os debates da I Jornada de Pós-graduação Acadêmica em Pesquisa Translacional de Fármacos e Medicamentos 

A vice-diretora Núbia Boechat entre as coordenadoras Mariana de Souza e Alessandra Viçosa

Foi dada a largada para a I Jornada de Pós-graduação Acadêmica em Pesquisa Translacional de Fármacos e Medicamentos, promovida pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) e destinada aos alunos e docentes do Programa de Pós-graduação em Pesquisa Translacional de Fármacos e Medicamentos (PPG-PTFM).  A abertura, no dia 8/11, contou com as presenças da vice-diretora de Educação, Pesquisa e Inovação (VDEPI), Núbia Boechat, e das coordenadoras do departamento de Educação, Mariana Conceição de Souza e do PPG-PTFM, Alessandra Lifsitch Viçosa.  

Convidada para a conferência de abertura, a professora Virgínia Martins Carvalho, da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), abordou o tema “Melhoramento do uso medicinal da cannabis através do acesso popular à análise instrumental”. Ela apresentou uma reflexão sobre o uso recreativo, terapêutico e tradicional da cannabis, falou sobre os resultados do seu projeto FarmaCannabis (2017/2022) e sobre os objetivos do atual “Etnosaúde em Movimento”, que aborda as práticas de saúde a partir da cultura e baseado em produtos naturais. Citando relatos sobre experiências positivas com cannabis, particularmente, pacientes pediátricos portadores de epilepsia (EPI), ela explicou também que cannabis é um termo que se refere aos medicamentos feitos à base de canabidiol (CBD) e tetrahidrocanabinol (THC).  

Professora Virgínia Carvalho (UFRJ)

Virgínia disse que seu projeto ajudou a melhorar a produção e o manejo de terapias, a obtenção de dados analíticos e que a universidade deu visibilidade e legitimidade a pesquisa. Ainda viabilizou novos projetos, propiciou o atendimento de ofícios judiciais e o monitoramento de cultivos e suporte na preparação de extratos da cannabis, além de citar a parceria com o INCQS/Fiocruz para o fortalecimento da capacidade técnica. 

A ciência é movida pela dúvida. Como construir pontes entre o conhecimento tradicional e a tecnologia moderna. Muitos fármacos, por exemplo, foram e estão sendo sintetizados a partir do conhecimento tradicional, do uso de um produto natural. Utiliza uma planta, isola uma substância e vê que ela fica mais barata na síntese do que extrair da planta. É preciso quebrar tabus. A saúde pública está se excluindo de fazer algo primordial para a saúde por uma questão de marginalidade regulatória”, afirmou. 

Ao concluir, Virgínia Carvalho fez um convite à reflexão. A pesquisadora perguntou se a química analítica pode ser uma ferramenta de transformação da forma de fazer pesquisa ou é para perpetuar o status quo? Citando o exemplo do tabaco, que partiu dos costumes tradicionais para o mercado, alertou que a nicotina é uma ferramenta terapêutica só que a sociedade teve uma forma de usar equivocada. Ao sair do costume tradicional (rapé indígena) para a industrialização, Virgínia questionou qual foi o ganho trazido pela exploração comercial do tabaco para a população e aos povos tradicionais?  

Isso está acontecendo com a cannabis agora. Temos que recobrar o uso terapêutico da cannabis, mas existe o interesse das grandes indústrias de tabaco e de bebidas. Mas nós, como pesquisadores e agentes de saúde, temos que levar para reflexão”, concluiu.

Mesa de abertura – A coordenadora Mariana de Souza afirmou que a maior parte dos cursos são voltados para assistências farmacêuticas e oferecidos por instituições de ensino superior. Já o de Farmanguinhos, é em pesquisa translacional, em um instituto de pesquisa e dentro de uma fábrica. Que todos devem aproveitar essa oportunidade. 

Trabalhamos em um eixo bastante importante e estamos formando pessoas que vão atuar na pesquisa científica e temos a esperança de que agora a ciência voltou e estamos formando pessoas para estar nesse espaço de ciência”, ressaltou a coordenadora do setor de Educação de Farmanguinhos. 

Representando o diretor de Farmanguinhos, Jorge Mendonça, a vice-diretora Núbia Boechat corroborou com a fala de Mariana e complementou que o curso em Farmanguinhos era algo muito esperado, sendo aprovado o de mestrado e doutorado no mesmo ano.  

A nossa capacitação e o envolvimento com o curso, a ciência e o saber refletem diretamente nas teses e dissertações. Há um alinhamento com uma área produtiva farmacêutica que nos traz um diferencial muito grande. O curso profissional é totalmente alinhado com a área de produção, com dissertações de questões de dentro da fábrica. Também temos um viés maior, o de estar alinhado com os objetivos da Fiocruz e de Farmanguinhos na área de produção farmacêutica, não só na produção do medicamento, mas em todas as suas etapas de pesquisa e desenvolvimento, que nos alinha com os objetivos do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) e Farmanguinhos está alinhado a quatro programas dentro do CEIS. O empenho dos docentes e discentes traz cada vez mais qualidade para galgar um espaço mais alto dentro da qualificação na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Desejo que esse primeiro evento seja um marco importante e que realmente a ciência voltou”, ressaltou Núbia Boechat. 

A abertura contou também com a apresentação do InovaFito Brasil, plataforma virtual de classificação de projetos, pela assistente técnica de gestão de projetos da VDEPI Cristiane Mota.  

Premiações – Ainda no primeiro dia de evento, houve apresentações orais representativas de cada linha de pesquisa do PPG-PTFM – Química Medicinal, Farmacologia e Tecnologia Farmacêutica. Os alunos selecionados foram submetidos a uma banca avaliadora e premiados.  

O melhor trabalho foi de Gabrielle Pereira Neves (Isolamento cromatográfico de dois ésteres de forbol do látex de euphorbia umbellata – janaúba ativos na reversão da latência do HIV).  As menções honrosas foram para Gustavo Werneck de Souza e Silva (Avaliação in vitro da atividade farmacológica de aurelianolídeos isolados de athenaea fasciculata var. fasciculata em linhagens de leucemia humanas) e para Amanda de Oliveira Esteves Moreira (Desenvolvimento de formulação obtida pela tecnologia de impressão 3D contendo isoniazida para o tratamento da infecção latente de tuberculose em crianças).

“Pesquisa Translacional em Medicamentos” foi o tema da mesa redonda, mediada por  Thadeu Estevam Moreira Maramaldo Costa (CDTS/Fiocruz), que contou com as participações de Michele Georges Issa (DEINFAR/USP), que abordou o tema  “A interação que move a formação: A experiência do DEINFAR nas parcerias com a iniciativa privada e o case Vonau Flash“; Rita de Cássia Elias Estrela Marins (INI/Fiocruz/UFRJ), que apresentou  “O papel da farmacocinética clínica na pesquisa translacional de medicamentos: oportunidades e desafios”; Laís Bastos da Fonseca (SEFAR/Fiocruz), que falou sobre “Como ter êxito num estudo de equivalência e bioequivalência farmacêutica? Uma visão de impacto desde o desenvolvimento até o lote industrial” e Valber da Silva Frutuoso (IOC/Presidência/Fiocruz), que discorreu sobre “Biodiversidade e Saúde no Contexto Fiocruz – Uma abordagem estratégica na busca de novos medicamentos.” 

Essa mesa redonda foi organizada de forma a representar a temática central do curso, que é fazer da pesquisa translacional um instrumento potencial para acelerar a inovação e aproximar resultados de pesquisas científicas com aplicações eficazes no atendimento das demandas do Complexo Econômico-Industrial da Saúde”, ressaltou a coordenadora do evento e do PPG-PTFM, Alessandra Lifsitch Viçosa. 

Programação completa do evento 

 

Farmanguinhos/Fiocruz e EMS firmam parceria para promover desenvolvimento científico no Brasil 

A Fiocruz, por meio do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) acaba de assinar um acordo exclusivo para cooperação técnica com a EMS, o maior laboratório farmacêutico no Brasil. O protocolo de intenções, com vigência inicial de 12 meses, prevê o alinhamento de conceitos, diretrizes, métodos e subsídios para ações em conjunto.  

“O protocolo de intenções é um passo inicial e fundamental para se criar uma cooperação conjunta entre as instituições, para enfrentar novos desafios de forma mais ágil, tecnicamente fortalecidos pela complementação de pontos fortes de ambos”, destaca o diretor de Farmanguinhos/Fiocruz, Jorge Mendonça.  

De acordo com o presidente do Conselho de Administração do Grupo NC (conglomerado ao qual pertence a EMS), Carlos Sanchez, trata-se de um contrato único e pioneiro no segmento farmacêutico, em que a empresa se compromete a fomentar a ciência e a inovação no país ao lado da Fiocruz. “Nosso propósito, ao unirmos uma entidade pública e um ente privado que são grandes protagonistas dentro do ecossistema de saúde no Brasil, é produzirmos juntos conhecimento científico, fomentando a inovação nesse setor e colocando o país em destaque no quesito tecnologia farmacêutica”, ressalta Sanchez.  

Fórum EMS em Brasília  

A formalização da parceria entre EMS e Fiocruz ocorreu em evento realizado pelo laboratório farmacêutico e a Esfera Brasil nesta quarta-feira (27), em Brasília (DF), com a presença de autoridades, especialistas da área de saúde, empresários e representantes do Judiciário, com o objetivo de lançar luz sobre os entraves e as oportunidades no setor. O fomento à indústria e à pesquisa e desenvolvimento no Brasil foi o principal debate no evento, que ocorreu no auditório do Hotel Royal Tulip.  

Trata-se de um protocolo de intenções que visa regular um programa futuro de mútua cooperação, sem possuir nenhum Plano de Trabalho vinculado ao acordo assinado nesta etapa. Para efetuar a parceria, é necessário a celebração de um novo acordo, acompanhado do seu respectivo Plano de Trabalho, único e específico; obedecendo, para isso, legislação própria. 

 

Mais informações para a imprensa 

Farmanguinhos/Fiocruz 

Mariangela Longinio – 21 99805-5015 | mariangela.santos@fiocruz.br 
 

GBR Comunicação 

Denver Pelluchi – 11-99722-2313 | denver.pelluchi@gbr.com.br 

Vagner Magalhães – 11-99196-1716 I vagner.magalhaes@gbr.com.br 

 

Farmanguinhos é notícia

No mês de julho, Farmanguinhos conquistou espaço nos veículos de imprensa de todo país. Além da repercussão positiva sobre a assinatura do acordo para o registro do ravidasvir, na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Instituto foi destaque no Canal Saúde, Folha de São Paulo e em outros portais. 

No programa Em Pauta na Saúde, exibido no Canal Saúde, a mudança nas embalagens de medicamentos, conforme sua dosagem, foi o tema das entrevistas com Alessandra Esteves, coordenadora de Desenvolvimento Tecnológico, e com José Eduardo Tavares, do Departamento de Desenvolvimento de Embalagens de Farmanguinhos. Eles falaram sobre as modificações e os riscos da embalagem anterior, além de citar os benefícios para os usuários com essa modificação. 

 

Matéria sobre o HIV/aids, publicada na Folha de São Paulo, a foto que ilustrou a reportagem é do setor de embalagem da linha de produção de antirretrovirais de Farmanguinhos. Na legenda citaram ainda o Instituto como o principal distribuidor desses medicamentos para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Já o portal Pfarma destacou o Prêmio Alcebíades de Mendonça Athayde de Mérito Industrial, concedido ao diretor de Farmanguinhos, Jorge Mendonça, pela Abifina. 

O Viva Bem, editoria do portal UOL, produziu matérias sobre os efeitos de três medicamentos:  tramadol,  Ciclobenzaprina e o Fluconazol, indicando para consulta a cartilha “Uso correto de medicamentos” de Farmanguinhos.  Ainda fomos citados em matérias produzidas pela rádio América AM 750 – MG e pelo Diário de Petrópolis Online – RJ. 

 

Executivo defende uso da Maturidade Tecnológica (Technology Readiness Level) na produção farmoquímica

Conceito de TRL, adaptado pela Globe Química, reduz tempo e retrabalho nas atividades de pesquisa de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs)

Convidado pelo Centro de Estudos, o diretor executivo da Globe Química, Antônio Carlos Fonseca Teixeira, falou sobre o tema “TRL e o Ciclo de Vida do Projeto: seu uso na produção farmoquímica”, durante palestra pelo canal de Farmanguinhos no Youtube, no último dia 5 de julho. Ao evidenciar as vantagens do método Technology Readiness Level (TRL), o executivo defendeu que o conceito de TRL reduz tempo e o retrabalho nas atividades de pesquisa de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs).

Desenvolvido pela NASA e adaptado por pesquisadores da Globe Química, o conceito de TRL visa a definição de métodos, processos, procedimentos e critérios de desenvolvimento da manufatura para a sua validação até o 13º mês. Em sua palestra, Antônio Carlos ressaltou que a adoção de TRL é uma inovação que facilita orientar as atividades em escalas, tendo em vista a evolução do custo e do risco associado ao nível de maturidade de um projeto tecnológico na atividade farmoquímica. “No início de um projeto o risco é grande e quanto mais avançamos no seu desenvolvimento maior é o aporte financeiro até que determinada tecnologia esteja apta a ir para o mercado”.

Para entender como é necessário o conceito TRL, o executivo destacou que eram necessários 30 meses desde a concepção do produto (desenvolvimento de um IFA) até a conclusão do estudo de estabilidade para fins de registro junto à Anvisa e a efetiva venda para a indústria farmacêutica. “O TRL deu agilidade no desenvolvimento do IFA, no registro documental. Em média, a Globe Química demora entre 22 e 25 meses”.

O conceito TRL apresenta as atividades farmoquímicas divididas em nove escalas (pesquisa básica, pesquisa aplicada, prova de conceito, teste em escala reduzida, protótipo em teste, teste em escala piloto, demonstração, fase pré-comercial e aplicação da tecnologia). Citando o exemplo do Fingolimode (rota de síntese), Antônio Carlos contou que foram definidos TRLs do 1 ao 6, que previram a avaliação preliminar de impurezas mutagênicas, desafios para a validação do processo, definição de monografias e parâmetros, afunilamento das possibilidades de testes, entre outros, até chegar aos protocolos de validação, com a consolidação dos controles em processos e de reprocesso.

Mediado pela integrante da Assistência Técnica de Gestão de Projetos (Vice-Diretoria de Educação, Pesquisa e Inovação – VDEPI) Cristiane Mota Soares, o encontro teve a participação de colaboradores que enviaram perguntas. Uma delas, sobre oportunidades que o Brasil pode explorar para alavancar a indústria farmoquímica face à competição com a Índia e a China, o diretor executivo da Globe Química afirmou que: “Existem produtos de baixas quantidades – até mil quilos, que, por intermédio de estímulo ao investimento privado pelo poder público, poderá viabilizar a construção de empresas que não precisam ter grandes estruturas industriais. Um exemplo de política pública que poderá incentivar a iniciativa privada a lançar genéricos com IFA nacional é dar seis meses de exclusividade de mercado a essas empresas. Tenho certeza de que as empresas farmacêuticas vão buscar as produtoras de IFAs e incentivá-las porque querem essa exclusividade. O ato de gerar demanda vai em si gerar pesquisa e incentivar a abertura dessas empresas, há condições para isso”, concluiu Antônio Carlos.

Na ocasião, Cristiane Mota informou que na VDEPI também fizeram o desenvolvimento do TRL para pesquisa e desenvolvimento radical de medicamentos e fitoterápicos. O TRL de fitoterápicos foi desenvolvimento em conjunto com a Centroflora, gerando a ferramenta digital Inovafito Brasil (https://inovafitobrasil.com.br/). O TRL sintético está em curso com a contribuição de diversos pesquisadores da VDEPI.

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