Autor: Tatiane Sandes (Página 14 de 26)

Espalhando amor, esperança e solidariedade

No segundo episódio da série “O que eu fiz durante a Pandemia?”, Magali Portela, da Assessoria de Gestão Social, conta como foi adaptar os projetos sociais de Farmanguinhos à nova realidade e os aprendizados e resultados obtidos nesse período


Como você recebeu a notícia da pandemia e da necessidade de distanciamento social?

Sabia que a pandemia se alastrava, porém não estava preparada para tamanha letalidade e as mudanças que provocariam no Brasil e no mundo. Assim que soube que tudo pararia, veio a preocupação com os mais velhos da família e com a comunidades.

Magali durante a live “Painel Covid-19/Cidade de Deus”, realizada agosto, transmitida pelo canal de Farmanguinhos, no Youtube

Como tem sido a sua rotina de trabalho?

O primeiro mês foi de adaptação dos espaços para a nova rotina de cuidados com a casa e com a família e o trabalho. Confesso que me estressei muito e também me cobrei bastante, por ter que dar conta de tantos afazeres ao mesmo tempo e ainda apresentar uma produtividade num ambiente totalmente novo e desfavorável à concentração.

O distanciamento físico das pessoas e ter que administrar ao mesmo tempo as tarefas de casa e as do trabalho foram grandes desafios.

Mas, passado os primeiros meses, fomos criando rotinas, nos adaptando às novas plataformas de comunicação e estabelecendo metas de entregas. Meu plano de trabalho foi mensal, com entregas definidas, o que nos possibilitou ter resultados favoráveis.

Uma das famílias beneficiadas pela campanha “Se essa família fosse minha” recebendo a cesta básica, comprada a partir das contribuições dos colaboradores de Farmanguinhos

Quais foram as principais atividades que a sua área desenvolveu durante esse período?

Logo que se decretou o isolamento social, nós recebemos o pedido das comunidades de auxílio para as famílias. Com a ajuda de empresas parceiras e da Fiocruz, em abril, iniciamos uma extensa campanha de captação de recursos (de forma online) e entrega de cestas básicas e kits de higiene pessoal, denominada “Espalhe o bem”. Além de suprir as necessidades básicas, tínhamos o compromisso de repassar informações corretas sobre os métodos de prevenção e cuidados para os meios de comunicações comunitárias e redes sociais. Também participamos de pesquisas, lives e cursos sobre o tema. Outra ação foi a distribuição de máscaras de pano

Em outubro, dando continuidade a esse trabalho de apoio às comunidades, nos reinventamos e demos uma nova abordagem para a tradicional campanha de Natal de Farmanguinhos. Ao invés dos colaboradores apadrinharem crianças e idosos e os presentearem com roupas e outros itens, ampliamos o projeto e adotamos dez famílias que estão passando por muitas dificuldades para se sustentarem devido à falta de emprego e demais impactos da pandemia. Assim surgiu o “Se essa família fosse minha”, ação que ajudou as pessoas beneficiadas com cestas básicas compostas por alimentos, materiais de higiene e limpeza, durante um período de três meses, além de produtos natalinos e brinquedos no mês de dezembro.

Uma das famílias beneficiadas pela campanha “Se essa família fosse minha” recebendo a cesta básica, comprada a partir das contribuições dos colaboradores de Farmanguinhos

Como vocês  fizeram para desenvolver os projetos diante dessa nova realidade?


As plataformas digitais, disponibilizadas para as reuniões, nos manteve próximos dos nossos parceiros. Planejar, captar recursos e disseminar informações foram atividades possíveis de serem realizadas de forma remota. As contribuições foram realizadas através de depósitos bancários. Entretanto, há tarefas que precisam ser presenciais, como a logística de compra e de entregas das doações.

Para o trabalho que realizamos é fundamental estar no território, ouvindo e observando. Na verdade, eu diria que isso é imprescindível para se manter um relacionamento. Trabalhamos com o público que vive em vulnerabilidade social, que não tem acesso fácil à internet, computadores, redes sociais… tudo é feito presencialmente. Então, quando necessárias, eram realizadas seguindo todos os protocolos de prevenção, como uso de máscara e do álcool em gel e o distanciamento seguro.

Magali durante a entrega das cestas de Natal da campanha Se essa família fosse minha

Qual foi o  total de pessoas beneficiadas pelos projetos?

3.965 famílias foram favorecidas diretamente com cestas básicas, kits de higiene e limpeza e máscaras de pano.

Que lições você tem aprendido com a pandemia?

Que devemos aceitar a brevidade da vida, assim como devemos ser gratos por tudo e dar importância ao afeto, ao abraço e a estar presente (ao lado) das pessoas que amamos. Com isso, ganhei resiliência e paciência para lidar com as situações.

A alegria de uma das crianças ao receber o presente da campanha Natal Solidário

Sobre Magali Portela – É assistente social e especialista em promoção da saúde e desenvolvimento social e em gestão de projetos para o terceiro setor. Com 26 anos de experiência em projetos e movimentos sociais, ela já atuou pela Prefeitura do Rio de Janeiro (Programa Favela Bairro), pelo Estado (Coordenação de Trabalho e Renda do Centro de Acolhimento de Benfica) e pela Secretaria de Assistência Social do Município de Duque de Caxias (Coordenação de projetos do município). Magali está há 14 anos em Farmanguinhos, atuando como Supervisora da Assessoria de Gestão Social.

Sua equipe é composta por mais dois colaboradores: o servidor Jacob Portela, sociólogo e cientista político, e Fátima Aparecida Loroza, física e especialista em gestão pública e em promoção da saúde e desenvolvimento local. Todos com experiência em trabalhos sociais e culturais, bem como vocacionados para atuarem em territórios vulnerabilizados.



Superação e adaptação em tempos de pandemia!

O que eu fiz durante a Pandemia? Série mostra a rotina e os desafios dos profissionais de Farmanguinhos durante o período de distanciamento social

 

Um momento de crise também é uma oportunidade de desenvolvimento e de ressignificação. Oito meses se passaram, desde que o distanciamento social foi decretado, e para manter o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) em atividade, cumprindo seu papel essencial à saúde pública brasileira, os profissionais da unidade precisaram se reinventar.

A partir dessa edição, mostraremos histórias de adaptação à nova realidade e os feitos realizados por cada profissional ao longo desse período de pandemia. Para dar início a série, Mariana Souza, coordenadora do Departamento de Educação, aborda os seus principais desafios, como a tecnologia tem sido utilizada no processo de ensino e aprendizagem e o que tem feito para manter a programação do ano letivo dos cursos oferecidos pelo Instituto, dentre os quais dois mestrados e dois doutorados (profissionais e acadêmicos) e duas pós-graduações de nível lato sensu.

Mariana Souza atua em Farmanguinhos desde 1997. Hoje, além de ser pesquisadora do Laboratório de Farmacologia Aplicada, é responsável pelo Departamento de Educação

Como você avalia o desenvolvimento do seu setor considerando a pandemia?

Esse ano foi desafiador, mas não foi um problema. Desde 2017, já estávamos nos preparando para usar tecnologias digitais como facilitadoras do processo educacional e de gestão acadêmica. Com isso, em 2020, todos aderiram.

Como o Departamento de Educação se estruturou para ministrar as aulas pela internet e manter a programação do ano letivo?

Antes de começar as atividades, fizemos pesquisa com docentes e discentes para saber se seria possível usar ferramentas digitais para manter nossas atividades. Como tivemos o retorno, confirmando a possibilidade do uso delas por 100% dos respondentes, nós rapidamente criamos tutoriais para diversas ferramentas digitais para que nenhuma defesa ou aula fosse perdida. Dessa forma, não foi preciso desmarcar nenhuma atividade acadêmica dos cinco cursos, incluindo a primeira turma da Residência em Tecnologias Aplicadas à Indústria Farmacêutica (Farmácia Industrial).

Aproveitamos, também, para inserir novas ferramentas de gestão para que a equipe da Secretaria Acadêmica pudesse desempenhar suas atividades com mais sintonia e visibilidade.

Mariana durante aula com alunos do mestrado e doutorado acadêmico

O Departamento de Educação criou algum material ou curso para preparar os docentes para essa nova realidade de sala de aula?

Além dos tutoriais, que foram amplamente divulgados, realizamos oficinas para ajudá-los na transposição do ensino presencial para o remoto. Tivemos um suporte grande da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) da Fiocruz em duas frentes: recebemos licenças do Zoom e um tablet/chip (para eventual aluno que precise de recursos tecnológicos para fazer as aulas) para usar em nossas atividades.

E qual foi o resultado desse processo de treinamento?

Nossa expertise foi reconhecida e a VPEIC me convidou para fazer parte de um grupo que preparou um curso autoinstrucional para auxiliar os docentes de toda a Fiocruz a fazer a transposição do ensino presencial para o ensino remoto. O curso está hospedado no Campus Virtual da Fiocruz e já tem quase 2000 inscritos.

Além dos treinamentos e dos materiais desenvolvidos, quais foram as outras atividades desempenhadas pela Educação de Far ao longo desse período?

Fizemos uma parceria interna, dando suporte à Vice-diretoria de Gestão do Trabalho de Farmanguinhos, para que utilizasse as ferramentas digitais para manter as atividades de treinamento e desenvolvimento.

Também realizamos os processos seletivos para novas turmas dos cursos lato e stricto sensu. O Programa de Pós-Graduação em Pesquisa Translacional em Fármacos e Medicamentos já começou nova turma esse ano depois de fazer processo seletivo 100% on-line. Os demais cursos estão com processo seletivo aberto para iniciar turmas ano que vem.

Ademais, participamos ativamente no grupo organizado pela VPEIC que preparou o Plano de Desenvolvimento Institucional da Educação da Fiocruz, documento equivalente a um Planejamento Estratégico, que norteará as atividades acadêmicas da Fundação pelos próximos 5 anos.

Mariana participa de reunião para criação do Plano de Desenvolvimento Institucional da Educação da Fiocruz

 

Sobre Mariana Souza – Formada em Biomedicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), possui Mestrado em Ciências Morfológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Doutorado em Biologia Celular e Molecular pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e Especialização em Inovação e Tecnologias em Educação pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Entrou em Farmanguinhos em 1997, como aluna de Iniciação Científica. Hoje, além de ser pesquisadora do Laboratório de Farmacologia Aplicada, é responsável pelo Departamento de Educação.

Confira o edital do Doutorado Acadêmico 2020.2

Com carga de 40 horas semanais, o curso oferece 6 vagas. Interessados podem se inscrever de 4 a 11 de novembro . Confira o edital

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) torna pública a segunda abertura das inscrições para o curso de Doutorado Acadêmico em Pesquisa Translacional em Fármacos e Medicamentos.

O curso será gratuito e as aulas serão ministradas virtual ou presencialmente, no Campus Manguinhos e/ou no Complexo Tecnológico de Medicamentos, em Jacarepaguá, de acordo com o calendário do referido curso.

Clique na imagem abaixo e acesse o Edital.

 

 

Farmanguinhos confecciona seus próprios tótens dispersores de álcool em gel

Com baixo custo e excelente qualidade, os equipamentos foram produzidos internamente com materiais disponíveis em estoque. Além de ampliar as medidas de proteção, a iniciativa gera economia para a unidade

Desde o início da pandemia, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) tem adotado medidas que zelem pela saúde e integridade de seus trabalhadores. Uma delas é a implementação de tótens dispersores de álcool em gel com acionamento por pedais. Inicialmente, a unidade adquiriu os equipamentos de empresas especializadas. Mas os profissionais da Casa estudaram uma forma de confeccionar os próprios dispersores a fim de ampliar os pontos de higienização e gerar economia à instituição. No total, já foram fabricados dez equipamentos a partir de materiais do estoque.

A ideia de fabricar internamente os tótens surgiu da vice-diretora de Gestão Institucional da unidade, Sílvia Santos, a partir de um vídeo disponibilizado na internet. Ao perceber que o mecanismo era de baixa complexidade e custo, verificou com o setor de Manutenção Predial, do Departamento de Projetos e Obras, a viabilidade de disponibilizá-los em larga escala e contribuir para as medidas preventivas do Instituto.

Modelo de dispositivo confeccionado por profissionais de Farmaguinhos a partir de materiais do estoque. (Foto: Katia Campanate)

Após alguns estudos e testes, a área passou a desenvolver os equipamentos utilizando apenas tubos e conexões em PVC para a estrutura, e sobras de materiais de policarbonato para o pedal de acionamento. Para tal, contou com uma equipe composta por dois profissionais: um bombeiro hidráulico, que criou o protótipo, e um pintor, que deu o acabamento final ao produto. A identidade visual das placas indicativas foi elaborada pelo Centro de Comunicação.

“Vivemos novas práticas desde o início da pandemia. Consideramos a higienização um fator importante, não somente no combate à Covid-19, como também a outras doenças. Com essa iniciativa, contribuímos para uma maior disponibilidade de pontos de totens e proteção aos colaboradores com baixíssimo custo, já que os equipamentos foram confeccionados, internamente, a partir de canos e materiais disponíveis em nosso estoque. Além disso, tal desafio reforçou a competência e o potencial dos nossos profissionais”, ressalta Sílvia Santos.

Nesta primeira etapa, foram confeccionados dez equipamentos. Eles serão disponibilizados no Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM). A intenção é ampliar para demais campi e incorporar os dispositivos ao dia a dia da unidade, mesmo depois do término da pandemia.

 

Se essa família fosse minha?

Conheça as famílias participantes do Natal Solidário

O espírito natalino invadiu Farmanguinhos, trazendo amor e solidariedade para dez famílias da Cidade de Deus. Unidos, os trabalhadores da unidade estão arrecadando recursos para ajudar essas pessoas que passam por muitas dificuldades para sobreviverem em meio à pandemia e aos seus impactos, como o isolamento social e a falta de emprego.

A seguir, apresentamos as famílias contempladas nesta campanha. Conheça a história de cada uma delas e suas composições. Além disso, também disponibilizamos informações sobre tamanhos de roupas e calçados, caso você tenha algo em casa que possa doar. Toda ajuda é bem-vinda!

1 – Família Batista

Juliana Peixoto Batista mora com as filhas Karolyn e Kauane, 10 e 7 anos, respectivamente, em barraco de madeira próximo à linha amarela, na Cidade de Deus. No momento, Juliana está desempregada, sem rede de apoio familiar. Ela já teve vínculo formal atuando na limpeza de uma creche. Hoje, a sua única renda tem sido o auxílio emergencial.

Composição Familiar:

Nome Idade Grau de parentesco Tamanho de Roupa Tamanho de Sapato
Juliana Peixoto Batista 27 Responsável familiar P 35
Karolyn Vitória Peixoto Batista 10 filha 12 anos 36
Kauane Vitória Peixoto Batista 7 filha 6 anos 29/30


2 – Família Oliveira

Ana Julia Garcia de Oliveira tem 17 anos e reside com sua filha Pérolla, de 10 meses, na Cidade de Deus. Para se manter, ela faz bico como atendente de lanchonete. Ana Julia está cursando o primeiro ano do Ensino Médio e tem desejo de entrar para o mercado formal de trabalho.

Composição Familiar:

Nome Idade Grau de parentesco Tamanho de roupa Tamanho de sapato
Ana Julia Garcia de Oliveira 17 Responsável familiar P/M 37/38
Pérolla Garcia Rochett 10 meses filha 1 ano 19


3 – Família José

Alexandra e os filhos Karolina, Ryan e Kaique compõem a família José. Residentes da Cidade de Deus, a família anteriormente morava em um barraco de madeira. Hoje, com muito esforço, moram em um de alvenaria que foi construído aos poucos por Alexandra. A matriarca encontra-se desempregada, tentando se sustentar com atividade informal, e a sua renda tem sido o auxílio emergencial.

Composição Familiar:

Nome Idade Grau de parentesco Tamanho de roupa Tamanho de sapato
Alexandra da Silva José 37 Responsável familiar 40/M 37
Karolina Vitória da Silva Pimentel 17 filho 36/P 37
Ryan Luiz da Silva Pimentel 15 filho M 40
Kaique Marcelo da Silva Aquino 11 filho 14 anos 37


4 – Família Rocha

A família Rocha foi acolhida na Unidade Municipal de Recolhimento Social (UMRS), no bairro da Taquara, em julho deste ano devido à falta de moradia. A renda familiar é oriunda da atividade de ambulante, a partir de venda de balas, já que Lucineide está desempregada.

Composição Familiar:

Nome Idade Grau de parentesco Tamanho de roupa Tamanho de sapato
Lucineide Alves da Rocha 40 Responsável Familiar P 37
João Victor Alves da Rocha 13 filho M 30
Pedro Gabriel Alves da Rocha 6 filho 8 anos 30


5 – Família Santos

Jackson dos Santos, de 35 anos, é casado com Angélica e mora com seus dois filhos e os quatro enteados no Complexo de Manguinhos. Antes da pandemia, ele trabalhava como cozinheiro na Record. Para obter renda, já que se encontra desempregado, fica como pedinte na Barra da Tijuca e faz alguns bicos quando possível.

Composição Familiar:

Nome Idade Grau de parentesco Tamanho de roupa Tamanha de sapato
Jackson dos Santos 36 Responsável Familiar GG 45
Angelica Gama Gomes 33 Companheira 46 39/40
Jackson Junior Candido dos Santos 14 Filho 15 anos 39/40
João Vinto Lucas Gomes da Silva 12 Enteado 15 39/40
Miguel Gama Gomes 8 Enteado G criança 38/39
Daniel Gama Gomes 6 Enteado 6 anos 27/28
Davi Gama Gomes 5 Enteado 5 anos 27/28
Ana Cristina Gama dos Santos 1 Filha 1 ano 4


6 – Família Andrade

A família é composta por Teresa e seus dois netos, Miguel e Juan. Ela possui a guarda das crianças desde 2019, pois a mãe é usuária de substâncias psicoativas. Juan, de 8 anos, está em acompanhamento psicoterapêutico porque tem apresentado dificuldades no aprendizado. Em situação de vulnerabilidade social, eles dependem do Programa Bolsa Família.

Composição Familiar:

Nome Idade Grau de parentesco Tamanho de roupa Tamanho de sapato
Teresa Ribeiro de Andrade 55 Responsável Familiar 56 (só usa vestido) 40
Miguel Kauã de Andrade 11 Neto 12 anos 37
Juan Ribeiro de Souza 8 Neto 8 anos 35/36 – precisa de chinelo


7 – Família Lima

Valesca dos Santos Lima tem 19 anos e reside na Favela do Aço com seus pais, Sérgio e Valéria, e com suas irmãs gêmeas, Isabella e Isabeli. Há 4 meses, ela passou a vender doces nos sinais de trânsito, na Barra da Tijuca, para ajudar na complementação da renda familiar. Com o pai desempregado, o sustento vem do Benefício de Prestação Continuada (BPC) que uma de suas irmãs recebe por ter deficiência renal.

Composição Familiar:

Nome Idade Grau de parentesco Tamanho de roupa Tamanho de sapato
Valesca dos Santos Lima 19 Responsável Familiar 38 37
Isabella dos Santos Lima 18 Filha 40 36
Isabelli dos Santos Lima 18 filha 34 34
Sérgio Ricardo de Oliveira Lima 47 Pai 44 41
Valéria Aparecida Dias dos Santos 53 Mãe 46 38


8 – Família Profírio

Ana Cláudia tem 27 anos e mora com os 4 filhos em Guaratiba. Antes da pandemia, ela trabalhava como manicure em um salão de beleza em Copacabana. Desempregada, Ana Cláudia tem ido para as ruas da Barra da Tijuca para vender balas e também faz alguns bicos, quando aparecem. O Projeto Conscientizar para Cuidar pretende, através de parceria, ajudá-la a comprar materiais para que ela possa abrir um salão na comunidade onde vive.

Composição Familiar:

Nome Idade Grau de parentesco Tamanho de roupa Tamanho de sapato
Ana Cláudia Muniz Porfírio 27 Responsável Familiar 40 39/40
Iago Muniz Dantas 11 Filho 13 anos 32
Bruno Miguel de Oliveira 6 Filho 10 anos 31
Davi Lucca Muniz de Oliveira 4 Filho 5 anos 27
Anna Laura Muniz de Oliveira 6 meses Filha 1 ano 22


9 – Família Venâncio

Rayana Torres Venâncio, de 27 anos, mora com o filho, a mãe e o irmão na Cidade de Deus. Antes da pandemia, trabalhava como auxiliar de Serviços Gerais. Desempregada, ela tem ido para as ruas da Barra da Tijuca para vender balas e assim complementar a renda familiar. Em razão dos acontecimentos, ela precisou parar a faculdade de Gestão de Recursos Humanos. Seu sonho é retomar os estudos e trabalhar nesta área.

Composição Familiar:

Nome Idade Grau de parentesco Tamanho de roupa Tamanho de sapato
Rayana Torres Venancio 27 Responsável Familiar GG 39
Railson Torres Venancio 26 Irmão M 41
Victor Hugo Torres Rodrigues 9 Filho M 35
Sheila Torres Quintanilha 59 Mãe GG 38


10 – Família Bastos

Filipe Domingues Bastos, de 32 anos, mora com a esposa Cintia e a filha Vitória no Complexo de Manguinhos. Desempregado há mais de 1 ano, ele está como pedinte em um sinal para conseguir obter recursos e sustentar sua família. Ele também, sempre que possível, faz alguns biscates. Felipe tem ensino médio completo e já trabalhou como auxiliar de Serviços Gerais.

Composição Familiar:

Nome Idade Grau de parentesco Tamanho de roupa Tamanho de sapato
Filipe Domingues Bastos 35 Responsável Familiar 42 42
Cintia Gama Gomes 30 Companheira 42 37
Vitoria Gomes Bastos 5 Filha 5 28

 

Doações – As roupas e os calçados deverão ser deixados na sala da Assessoria de Gestão Social, com o nome e o ramal do colaborador que está efetuando a contribuição. Para mais informações, entre em contato com Magali (magali.portela@far.fiocruz.br) ou Fátima (fatima.loroza@far.fiocruz.br).

 

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