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Vozes, Sons e Mãos de Far, formados por trabalhadores da unidade, levantaram o público na Cidade das Artes

A noite do último sábado (7/9) foi muito especial para o Vozes de Far. O coral, formado por trabalhadores de Farmanguinhos, apresentou-se no 7º Encontro de Corais da Acija. Realizado na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de janeiro, o concerto reuniu corais de diversas empresas integrantes da Associação Comercial e Industrial de Jacarepaguá (Acija). Nesta edição o evento homenageou a cantora Elis Regina.
Liderado pelo maestro Leônidas Barbosa, o Vozes de Far participa desde a 1ª edição do evento. Há três anos, o coral ganhou reforço do Sons de Far – grupo de percussão também formado por trabalhadores da Casa sob a regência do músico Ary Dias. Pelo segundo ano consecutivo, o grupo ganhou a companhia do Mãos de Far, formado por funcionários com deficiência auditiva liderados pelas intérpretes Carla Rôsangela de Almeida e Cristina Leite, todos atuam na instituição.

Integração e resspeito – “Tratamos esses projetos com muito carinho. O Vozes, o Sons e o Mãos de Far são programas ímpares que trazem em sua formação a pluralidade e respeito às diferenças”, ressalta o diretor Jorge Mendonça. Ele não somente compareceu ao espetáculo como foi convidado a subir ao palco para receber a placa pela participação do grupo no evento.
Ao todo, 25 pessoas integram os três projetos de Farmanguinhos: Vozes, Sons e o Mãos de Far. Os programas têm como objetivo desenvolver a capacidade de compartilhamento e integração entre os colaboradores da unidade, além de promover a valorização do trabalhador, estimular a satisfação com qualidade de vida e responsabilidade social, bem como apoiar e reconhecer os talentos culturais.
A chefe do Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos (DDRH), da Vice-diretoria de Gestão do Trabalho (VDGT), Luciane Galdino, fez questão de destacar o diferencial dos projetos desenvolvidos por Farmanguinhos. “Os programas corporativos existem como forma de integração, desenvolvimento de equipe, senso de responsabilidade institucional e social. Um dos diferenciais de nossa participação é justamente o caráter institucional onde nos empenhamos em representar a Instituição. Conseguimos, dentro desses anos, o reconhecimento dos outros corais. Ao fim de nossa apresentação, todos os corais nos cumprimentaram e elogiaram nosso trabalho. Foi uma sensação única este retorno”, frisa a servidora.
O coral de Far apresentou as músicas: É com esse que eu vou, Aquele abraço, Andança, e levantou o público com a canção Redescobrir (popularmente conhecida como Brincadeira de Roda). Clique aqui e confira.

Desde pequeno, ao mesmo tempo que os eletrônicos instigavam a curiosidade, a intenção de atuar a favor da saúde da população já existia. É curioso ouvir falar que um engenheiro trabalhou na área hospitalar, científica e realizou especialização e mestrado voltados para gestão hospitalar e ciências da saúde. O servidor Ricardo Santos, responsável pelo Departamento de Gestão da Infraestrutura, ligado à Vice-diretoria de Gestão Institucional (VDGI), ao longo de 18 anos, uniu o conhecimento adquirido no mergulho na área acadêmica à prática das experiências vivenciadas nas áreas de Gerenciamento de Engenharia Clínica e de Infraestrutura.
Ricardo ingressou na Fiocruz em 2006, após pressão de amigos e familiares para brigar pelas duas vagas que haviam para o cargo de Engenheiro clínico. Na ocasião, foi um misto de emoções. A conquista de ingressar em uma poderosa instituição de pesquisa e tecnologia em saúde, o nascimento do filho Gabriel, no mesmo dia da posse, e um pouco antes, a conclusão do mestrado em Ciências da Saúde e Meio Ambiente, pelo Centro Universitário Plínio Leite.
Com graduações de Tecnologias em Sistemas Biomédicos, pela Faculdade de Tecnologia de Sorocaba, vinculada à Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), e Matemática, pela Universidade Castelo Branco, Especialização em Gestão Hospitalar pelo Hospital Sírio Libanês, Cursos de Extensão na ANVISA, USP e UNICAMP, Ricardo trabalhou como engenheiro de campo pelas empresas Serv Rio Empreendimentos Médicos e Engeclinic – Saúde com tecnologia. Além disso, quando estagiava na empresa Ermec, prestou serviços em alguns laboratórios de pesquisa, inclusive de Farmanguinhos.
Na Fundação, começou no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI / Fiocruz), administrando a área de manutenção dos equipamentos médico hospitalares e científicos.
“É gratificante poder promover o bem-estar e a saúde com o através de soluções tecnológicas. Essa área é bem complexa. Temos que ter conhecimento diversificado e diferenciado nas áreas biológicas, saúde, administração e engenharias: eletrônica, mecânica e de materiais e civil ”, explicou o servidor.
Ainda no INI, Ricardo agregou a função de chefiar a Infraestrutura, que abrangia os núcleos de: engenharia clínica e hotelaria hospitalar, obras e transporte. Além do desafio de uma nova área, Ricardo lembra a importância de propiciar um ambiente seguro para os pacientes do INI, que fazem tratamento e estudos para o HIV.
“São pacientes negligenciados, que já encaram uma dura realidade de vida e de um tratamento em um hospital público. Eu tinha que lutar pelo que queria e continuar acreditando na saúde. Mesmo com os gargalos e precariedades, dei o meu máximo para fazer a diferença para os pacientes”, lembrou Ricardo.
Atuação em Farmanguinhos – Inicialmente, a oportunidade de vir para o Instituto agradou pela proximidade à residência, porém, sem imaginar, a missão de focar no bem-estar do grupo continuaria. Devido aosmuitos cursos complementares realizados na área de gestão ao longo da sua careira, biossegurança, fiscalização, licitações e contratos, Ricardo começou na VDGI na área de Contratos, auxiliando nos termos de referência, com um olhar mais técnico.
Após oito meses em Far, assumiu o DGI, que engloba as áreas de segurança patrimonial, transporte e limpeza. Para o chefe da área, foi um grande desafio, por gerenciar uma grande equipe e lidar com empresas quarteirizadas e fornecedores.
“Estava acostumado a me relacionar com um tipo de público. Agora tenho clientes e prestadores de serviço diferentes. O nível de complexidade hoje é bastante desafiador. Antes, uma parte do processo dependia de mim e eu tinha controle sobre as ações. Agora eu não tenho como controlar as variáveis, sobre a Secretaria de Segurança Pública, sobre a Prefeitura do Rio de Janeiro, sobre a violência do entorno. A Política da Segurança Patrimonial de Far visa à prevenção como eixo principal de suas ações, com o intuito de mitigar os problemas, destacou.
Sempre em busca de novas experiências e aprendizados, Ricardo ainda foi membro da Comissão Organizadora de concursos da Fiocruz e participou dos processos como membro integrante da banca elaboradora das provas que ocorreram nos anos de 2014 e 2016. Outro projeto, ainda em andamento, é a formação em doutor em Engenharia Biomédica, pela Universidade Brasil. A previsão de conclusão é em junho de 2020, após a publicação do artigo sobre “Análise da eficiência de um sistema de ventilação hospitalar com filtragem Hepa para prevenção da tuberculose”.
Além do trabalho – Além de absorver muito conhecimento, Ricardo tem prazer em transferir estes aprendizados para alunos de graduação dos cursos de Administração e Engenharia, Mecânica, Produção e Civil, na Universidade Brasil, em Campo Grande. Além de professor, ele também é orientador nos Trabalhos de Conclusão de Curso.
Ao falar da família, não tinha como desassociar da Fundação, e o servidor lembrou de acontecimentos marcantes vivenciados com os filhos na Creche Fiocruz e que, mesmo trabalhando, pode participar e acompanhar o crescimento dos pequenos, até os cinco anos do mais velho.
Ricardo prefere os filmes às séries, para conferir início, meio e fim. Com as múltiplas atuações e vivências, profissionais e pessoais, podemos afirmar que uma série sobre o Ricardo Andrade Santos seria composta por diversas temporadas e talvez sem muitos spoilers, pois o jeito preservado e tímido, poderia garantir alguns suspenses sobre os próximos capítulos.
Encontro é uma das ações que a instituição já vem articulando há algum tempo junto ao poder público com vistas à implementação de melhorias para o entorno do CTM

Na manhã desta segunda-feira (26/8), Farmanguinhos promoveu uma reunião com empresários da região de Jacarepaguá, secretários da prefeitura do Rio de Janeiro, representantes de órgãos públicos e associações locais. O encontro, que reuniu aproximadamente 50 pessoas, é uma das ações que a instituição já vem articulando há algum tempo junto ao poder público com vistas à implementação de melhorias para o entorno do CTM. Neste sentido, o objetivo foi debater a situação local e apresentar propostas para a região.
Este fórum de debate foi agendado a partir de um pedido que o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, fez pessoalmente ao diretor Jorge Mendonça, e à chefe de Gabinete, Vânia Dornellas, em recente reunião viabilizada pelo vereador Inaldo da Silva. A proposta foi reunir diferentes secretários municipais a fim de detalhar em uma carta compromisso todas as demandas da localidade. Neste sentido, após as discussões, o documento será elaborado e, em breve, será agendada uma data para que o prefeito venha ao CTM assinar o termo de compromisso.

Dentre os participantes, a reunião contou com as presenças dos secretários municipais de Ordem Pública, de Conservação, de Infraestrutura e Habitação, dos presidentes da Comlurb e da Fundação Parques e Jardins, além do vereador Inaldo da Silva e de representantes da Superintendência de Jacarepaguá. Recentemente, a unidade sediou ainda a roda de conversa sobre a Cidade de Deus, que recebeu representantes da comunidade, políticos e profissionais de diversas áreas de atuação.

Durante o encontro, Jorge Mendonça fez uma apresentação sobre a situação do entorno e destacou o projeto Se essa rua fosse minha, que tem como principal objetivo a urbanização e ocupação do território por meio de educação, cultura, esporte e lazer. A proposta apresentada por Mendonça inclui a ampliação da mobilidade urbana; a construção de moradias populares, por meio do programa Minha casa minha vida; a construção de uma unidade da clínica da família em frente ao CTM; uma área de tratamento de resíduos (eco-ponto); limpeza periódica; desobstrução do esgoto; revitalização da iluminação e uma praça poliesportiva.
Já o presidente da Acija, Luís Alexandre Igayara, apresentou dados sobre os impactos sociais e econômicos a partir da ocupação irregular dos logradouros públicos. Ele ressaltou que a invasão, que resultou na comunidade Guaranys, inviabilizou a construção da Via 8, o que seria uma importante ligação entre a Avenida Ayrton Senna e a Estrada dos Bandeirantes, bem como a ligação entre a Avenida Abelardo Bueno e a Estrada dos Bandeirantes, através da continuidade do eixo norte/sul do Centro Metropolitano e a Avenida Comandante Guaranys.

Além da mobilidade urbana, houve um aumento substancial da violência, o que impacta diretamente os empreendimentos comerciais e residenciais no entorno. Igayara frisou que tal situação obrigou a evasão das principais empresas existentes no entorno, deixando de gerar empregos e renda para a localidade. Diante disso, o presidente da Acija apontou algumas sugestões para mitigação do problema. A curto prazo, espera-se uma ação para reduzir o número de invasões paralelamente à realização de cadastramento das famílias a serem reassentadas. Dentre as ações a médio e longo prazos, foi sugerida a implantação do programa Minha casa minha vida, e abertura das vias públicas projetadas para a região, de forma a garantir a mobilidade urbana e impedir que a área seja invadida novamente.

Durante o evento, Dra. Núbia Boechat apresentou as contribuições científicas de Farmanguinhos para a saúde pública e ressaltou o papel da VDEPI neste processo
Na última quinta-feira (22/8), o Departamento de Educação lançou oficialmente os Programas de Pós-graduação Acadêmico e Profissional de Farmanguinhos (PPG). Na ocasião, a vice-diretora de Educação, Pesquisa e Inovação, Núbia Boechat, abordou as contribuições científicas de um Laboratório Farmacêutico Público a partir do trabalho desenvolvido pela Unidade, especialmente através da atuação da sua área.

O evento foi realizado no auditório da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), e contou com a presença do diretor de Farmanguinhos, Jorge Mendonça, da coordenadora de Pós-graduação da Fiocruz, Maria Cristina Guilam, da coordenadora do Departamento de Educação de Far, Mariana Souza, dos coordenadores dos programas de Pós-graduação, Elaine Rosas (Acadêmico) e Jorge Magalhães (Profissional), e de alunos dos cursos oferecidos pela unidade.

“Hoje estamos celebrando uma nova fase do processo educativo, não só em Farmanguinhos, mas na Fiocruz como um todo. Há algum tempo perguntava-se: Por que fazer educação dentro de uma fábrica? Mas nós não somos uma fábrica comum. Temos uma área de pesquisa com profissionais competentes, experientes e reconhecidos internacionalmente por suas habilidades em descobrir, desenvolver e inovar quando o assunto é fármacos e medicamentos. Por que guardar tanto conhecimento se podemos democratizá-lo e fortalecer o SUS através do desenvolvimento do Complexo Econômico da Saúde? Os dois cursos, cada um de uma forma mas sempre de maneira complementar, formarão profissionais capazes de pavimentar estradas que ligam a bancada e a prateleira. Agora a pergunta não é mais por que fazer educação numa fábrica, mas quanto cabe de educação no frasco?”, destacou Mariana Souza.

Maria Cristina enalteceu o papel da Fiocruz na área de educação e também a conquista pelo Doutorado Profissional. “A Fiocruz é uma instituição que se preocupa com a cidadania, com os valores éticos que percorrem toda a nossa área de educação. Tenho muito orgulho em acompanhar Farmanguinhos ao longo dessa trajetória, de ver de perto a construção desse doutorado profissional que é uma pedra preciosa, uma jóia rara, no nosso sistema de pós-graduação. Pouquíssimas propostas foram aprovadas na CAPES e nós tivemos a honra, aqui na Fiocruz, de ter duas aprovadas – a de Farmanguinhos e a do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz/Pernambuco), na área de saúde coletiva. Para a Coordenação Geral de Educação é um prazer enorme presenciar essas iniciativas”.

Jorge Mendonça preconizou a atuação do Departamento de Educação de Far, além de evidenciar a importância do Programa em sua formação profissional: “Sou uma pessoa formada na casa e por profissionais da casa. Estar aqui hoje é uma dupla felicidade. Por ver que novas pessoas vão ter a mesma chance que eu tive no passado e que poderão construir novas fronteiras, novos caminhos, mesmo com todos os desafios devido ao momento difícil em que o país se encontra”.

Durante a palestra, Núbia Boechat apresentou as colaborações científicas de Farmanguinhos para a saúde pública a partir dos trabalhos desenvolvidos pela VDEPI, expondo as atividades desempenhadas pela área, seus resultados e, especialmente, as principais conquistas obtidas pela Educação. Dentre elas, as dissertações que trouxeram soluções para situações vividas no cotidiano da Unidade, como as dos servidores Cristina Guedes e Denilson Bastos, 10º lugar no Prêmio de Inovação da Fiocruz e que continha propostas voltadas para o Departamento de Logística, e Alessandra Esteves, que implementou uma nova metodologia trazendo transparência e diálogo entre as áreas envolvidas nos projetos de PDP.
“A VDEPI é um aglomerado de atividades técnico-científicas, dentro de um laboratório farmacêutico público, com importantes contribuições. A área de Educação é protagonista na formação de recursos humanos no segmento farmacêutico do estado do Rio de Janeiro”, conclui.

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