Trata-se do antiviral Oseltamivir, indicado para prevenção e tratamento de gripe em adultos e crianças. Ao todo, já foram produzidas mais de 6 milhões de cápsulas no primeiro semestre do ano
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As propostas de Raquel Elisa, Marcelo Tappin, Núbia Boechat e Jorge Magalhães foram contempladas nos editais que visam ao fomento de pesquisas científicas e tecnológicas contra a doença
Mais uma vez, Farmanguinhos se destaca pela sua atuação, buscando inovação e soluções que atendam às demandas da população e do Sistema Único de Saúde (SUS). Desta vez, quatro estudos da unidade foram selecionados no Inova Fiocruz, programa que tem por objetivo entregar projetos de pesquisa em áreas estratégicas com foco na pandemia de Covid-19.

Os pesquisadores Raquel Elisa, Jorge Magalhães e Marcelo Tappin tiveram seus trabalhos aprovados no edital “Geração de Conhecimento – Enfrentamento da Pandemia e Pós-Pandemia Covid-19”, com vistas a desenvolver e acumular conhecimentos necessários ao entendimento da doença em seus diversos aspectos. Já a pesquisadora Núbia Boechat teve sua proposta aceita no edital “Ideias e Produtos Inovadores Covid-19 – Encomendas Estratégicas”, que busca respostas rápidas para a pandemia.
O trabalho desenvolvido por Jorge Magalhães foi denominado “Foresight estratégico e mapa integrativo das core competências científicas e tecnológicas à Covid-19”. O projeto tem como objetivo identificar as competências centrais e essenciais no espectro do coronavírus com foco na Covid-19. Nesse âmbito, somar esforços em subsídios para estudos futuros e que venham integrar e disponibilizar as produções científicas, tecnológicas e mercadológicas, para tomada de decisão estratégica a curto, médio e longo prazo.
Aprovada no edital especificamente para resultados rápidos para esta pandemia, a pesquisadora Núbia Boechat, vice-diretora de Educação, Pesquisa e Inovação (VDEPI), percebeu, através do emaranhado de dados disponíveis sobre o Novo coronavírus, que a Covid-19 não era apenas uma doença viral, mas que levava também a um processo inflamatório sistêmico muito sério. A partir dessa percepção, surgiu a idealização do projeto “Estratégia inovadora de reposicionamento e associações de fármacos contra a Covid-19: uso da triagem virtual em três enzimas essenciais de SARS-CoV-2 e de um novo modelo de avaliação da replicação viral juntamente com a modulação do processo inflamatório”. A investigação tem como objetivo o reposicionamento e associação de fármacos contra o Novo coronavírus numa abordagem que associa estudos através da simulação computacional (in silico).

Rosmarinus officinalis, popularmente conhecido como alecrim, é fonte de estudo do pesquisador Marcelo Tappin (Foto: Forrest e Kim Starr)
Respostas na natureza – A pesquisadora Raquel Elisa López, que atua no Departamento de Química de Produtos Naturais, foi contemplada pelo projeto “Polipeptídeos de plantas inibidores da principal protease de SARS-CoV-2 como agentes quimioterápicos específicos para covid-19”. O estudo propõe que os inibidores dessa enzima sirvam para desenvolver medicamentos que eliminem o SARS-CoV-2 e também constituam substâncias para tratar a Covid-19.
Outra pesquisa propõe-se a avaliar um grupo de substâncias vegetais conhecidas como ácidos triterpênicos, a partir do alecrim (Rosmarinus officinalis), planta rica nessas substâncias e que já foi descrita como sendo capaz de inibir uma enzima importante no processo de morte de neutrófilos. Trata-se do “Avaliação do extrato de Rosmarinus officinalis sobre a ativação de neutrófilos e formação de armadilhas extracelulares de neutrófilos”, projeto coordenado pelo pesquisador Marcelo Tappin, que atua no Departamento de Métodos Analíticos.
A Vice- Diretoria de Gestão do Trabalho (VDGT), por meio do Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos (DDRH) e do Serviço de Educação Corporativa, implementou novos blocos de conhecimento ao programa de capacitação e autodesenvolvimento à distância. Iniciado no mês de maio, o programa que já oferecia diversos cursos e treinamentos gratuitos na modalidade de Ensino à Distância (EAD), agora explora também temas como Saúde e bem-estar e Inclusão e Diversidade.
Além disso, novos treinamentos foram incluídos no bloco da Qualidade e todas as planilhas foram atualizadas.
Para facilitar a busca, cada catálogo do segmento escolhido apresenta filtros, como Instituição, blocos de conhecimento, carga horária, breve resumo e o link para direcionamento na página. É necessário que cada colaborador alinhe com a chefia os cursos de interesse.
A navegação das plataformas é de fácil acesso, podendo ser utilizado em notebooks e celulares.
Muito importante!
Ao término de cada curso, o profissional deverá enviar o certificado para o DDRH, através do e-mail treinamentoecapacitacao@far.fiocruz.br, para que seja incluído na pasta funcional. Esta ação será fundamental para o cumprimento da Meta Institucional da Avaliação de Desempenho Institucional.

O Desenvolvimento Tecnológico é um dos pilares do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz). Com laboratórios modernos e profissionais altamente qualificados, a unidade elabora novas formulações e trabalha em melhorias contínuas nos medicamentos já existentes, a fim de oferecer mais qualidade de vida aos pacientes.
Neste sentido, o Desenvolvimento Tecnológico da unidade permanece trabalhando ininterruptamente durante esses meses de pandemia. Como resultado desses esforços, a instituição obteve o registro do Oseltamivir na concentração 30 mg e alcançou outras importantes conquistas.
A chefe da Divisão de Gestão de Desenvolvimento Tecnológico, Juliana Johansson, explica a importância da nova formulação. “Trata-se de um antiviral indicado para tratamento da Influenza A (H1N1) em pacientes pediátricos com faixa de peso inferior a 15 kg. Desta forma, além de atender prontamente a uma solicitação urgente do Ministério da Saúde, reafirmamos o nosso compromisso de atendimento às populações negligenciadas”, explica.
Ainda durante a pandemia, o Desenvolvimento Tecnológico atuou em ações visando à redução de custo do Oseltamivir em aproximadamente 60%, mais especificamente das concentrações 75mg e 45mg, em função da inclusão de um fabricante mais viável economicamente. “Outro ganho importante foi assegurar a quebra da dependência de um único fabricante do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) do Oseltamivir, usado nestes medicamentos estratégicos para o sistema de saúde pública. Esta mesma ação está em implementação para a dose de 30 mg recém deferida”, conclui a farmacêutica.
Outras conquistas – Graças ao potencial técnico de Farmanguinhos, o tuberculostático Isoniazida 100 mg desenvolvido pela unidade foi incluído na lista de referência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Significa que qualquer outro laboratório que tenha interesse em produzir este medicamento no Brasil terá de seguir os parâmetros estabelecidos pelo Instituto. “Neste difícil período recebemos ainda o reconhecimento do nosso produto de desenvolvimento tecnológico Isoniazida 100 mg como medicamento de referência”, frisa Juliana Johansson.
A especialista ressalta ainda outras importantes ações no campo das doenças negligenciadas. “Seguimos trabalhando intensamente para concluir a etapa regulatória relacionada à Primaquina 15 mg e a etapa clínica para este antimalárico na concentração 5 mg”, assinala.
Além dessas atividades, os laboratórios participaram diretamente no processo de conclusão de absorção tecnológica de medicamentos estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS), provenientes de Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP), dentre os quais Duplivir (Lamivudina e tenofovir), Atazanavir e Pramipexol, conquistas essas que reiteram o potencial técnico de Farmanguinhos.
A versão 1.3 do documento inclui orientações sobre antecipação de férias e registro de ponto, informações referentes à Medida Provisória 936, a obrigatoriedade do uso de máscara, ações internas de prevenção, dentre outras.
Em março deste ano, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) elaborou o Plano de Contingência da Unidade, com orientações e medidas adotadas para resguardar a saúde dos profissionais durante a pandemia do Coronavírus, alinhado com o Plano de Contingência da Fiocruz. O documento foi aprovado pelo Conselho Deliberativo e tem sido atualizado conforme mudanças epidemiológicas.
A nova versão do Plano de Contingência (1.3) já está disponível e inclui as atividades suspensas, orientações sobre antecipação de férias e registro de ponto, informações referentes à Medida Provisória 936, a obrigatoriedade do uso de máscara, as ações internas de prevenção, tais como a realização de testes no campus CTM e a desinfecção das áreas, dentre outras.
Clique aqui e confira o documento.






