Autor: Tatiane Sandes (Página 10 de 26)

Jorge Mendonça é reeleito diretor de Farmanguinhos

O candidato, atual diretor do Instituto, foi reeleito com 160 votos

Jorge Mendonça com os colaboradores que assistiram à transmissão online da apuração (Foto: Alexandre Mattos)

A Comissão Eleitoral de Farmanguinhos divulgou nesta quarta-feira (12/05) o resultado da votação para Direção da unidade (exercício 2021-2025). O candidato Jorge Souza Mendonça, atual diretor do Instituto, foi reeleito com 160 votos.

O candidato acompanhou a apuração dos votos, conduzida pelo presidente da Comissão Eleitoral, Jacob Portella. (Foto Alexandre Mattos)



Confira o quadro geral da votação:

Colégio Eleitoral (servidores com direito a voto) – 188 eleitores
Votos totais – 181
Candidato Jorge Souza Mendonça – 160 votos
Brancos –   6
Nulos –  15

Calendário Eleitoral:
13/05 – Prazo para impugnação
17/05 – Homologação do resultado pela Assembleia de Servidores
17/05 – Encaminhamento do resultado para a Presidência da Fiocruz

 

Silvia Santos (vice-diretora de Gestão Institucional),  Vânia Dornellas (chefe de Gabinete), Jorge Mendonça, Marcelo Albuquerque (vice-presidente da  Comissão Eleitoral) e  Jacob Portela.  (Foto: Alexandre Matos)

Farmanguinhos promove capacitação em Libras para seus colaboradores

Profissionais de diversas áreas participaram da primeira turma do curso e já começaram a se comunicar com os colegas surdos na Língua Brasileira de Sinais

 

Promover a cultura da inclusão e ampliar a comunicação entre os colaboradores da unidade foram os principais objetivos do curso de Introdução à Língua Brasileira de Sinais (Libras), promovido pelo Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos (DDRH), da Vice-diretoria de Gestão do Trabalho (VDGT). Ministrada de forma híbrida (algumas aulas presenciais e outras remotas) pelo professor e intérprete Gabriel Sampaio, a turma teve oito encontros e contou com a participação de 18 profissionais de áreas diversas e que atuam diretamente com os trabalhadores surdos.

Os alunos participaram de encontros presenciais e remotos. (Foto: Tatiane Sandes)

 

Durante a capacitação, os participantes aprenderam sobre a língua, cultura e identidade da comunidade surda. Para alguns esse foi o primeiro contato com a Libras, caso de Sônia Eveline, da Seção de Gestão de Documentos. Com a participação no curso, ela se sente mais preparada para se comunicar com Augusto Loureiro, seu colega de equipe.

“Convivi durante anos com ele, tentando me comunicar fazendo alguns sinais (muitas vezes errados). Agora tenho a oportunidade melhorar e me aperfeiçoar. Estou muito satisfeita com o aprendizado e empolgada cada dia mais para conversar com ele. É um aprendizado para levar para vida”, revela Sônia.

As aulas foram ministradas para colaboradores de diversas áreas da Unidade. (Foto: Tatiane Sandes)

Diferentemente, Saulo Silva, do Departamento de Tecnologia da Informação (DTI), já conhecia alguns sinais aprendidos no cotidiano. O curso, portanto, veio expandir esse conhecimento.

“Trabalho direto com o Laertti, que é surdo. Antes já tentava manter uma comunicação mínima em Libras, pedindo para que ele me ensinasse alguns sinais mais básicos de trabalho. Contudo, agora com o curso, consegui evoluir nos assuntos e integrar melhor o colaborador ao dia a dia da equipe”, frisa.

Os alunos puderam colocar em prática os conhecimentos obtidos nas aulas. (Foto: Tatiane Sandes)

Para Vera Oliveira, do Departamento de Gestão da Saúde do Trabalhador (DGST), mesmo tendo curta duração, o curso proporcionou a comunicação além da rotina laboral.

“Tenho certeza de que, a partir de agora, conseguirei me comunicar mais adequadamente com a comunidade surda e poder conhecer melhor seus estilos de vida, hábitos e sonhos”, expõe.

Os colaboradores surdos participaram de algumas aulas e interagiram com os alunos em Libras. (Foto: Tatiane Sandes)

O vice-diretor de Gestão do Trabalho, André Cordeiro, que também participou da capacitação como aluno, fez uma avaliação do curso e mencionou a sua importância para a instituição. 

“Como aluno foi uma experiência incrível. Estou muito feliz com a decisão de ter participado dessa imersão inicial. Como gestor, acredito que tenha sido um sólido movimento na direção certa. Precisamos ampliar nossos horizontes e aumentar a nossa capacidade de comunicação, além de incluir nossos trabalhadores surdos nas discussões internas, de elaboração e de melhoria nos processos de trabalho”, pondera.

Tainá Marini (DARH), na imagem com o professor Gabriel, vinha aprendendo alguns sinais com Adão Silva, seu colega de equipe, e expandiu seu conhecimento em Libras através do curso. (Foto: Tatiane Sandes)

Acessibilidade – De acordo com Cordeiro, o tema está na agenda da VDGT como uma prioridade. “Temos certeza de que com um ambiente de trabalho mais inclusivo poderemos ampliar as potencialidades organizacionais de Far”. Com isso, o curso passa a somar com as outras iniciativas que fazem parte da política institucional de inclusão desses profissionais na rotina da unidade, que já contempla participação no Coral, palestras com intérpretes e outras atividades corporativas.

A pauta é endossada pelos surdos Laertti Carpenter, do Departamento de Tecnologia da Informação (DTI), e Adão  Silva, da Vice-diretoria de Gestão do Trabalho. Esses profissionais, que participaram de algumas aulas do curso, destacaram a relevância dessa ação.

“Quando a gente aprende uma Língua, a gente dá valor a ela e também ao seu devido status. Passamos a conhecer a sua comunidade e a reconhecer os seus falantes. Espero que  continuem buscando mais conhecimento. Foi muito bom ter participado e ver que eles já conseguem se comunicar. Esse é o primeiro passo para que possamos construir a nossa base e criar uma troca. Agora, a partir desse conhecimento adquirido, eu poderei ajudá-los na Língua e eles poderão me ajudar no meu trabalho, além de conversar sobre a nossa vida, nossa rotina, por exemplo. A Língua define o ser humano, quem nós somos. Ver que eles estão aprendendo a minha Língua é muito importante. É muito bom eu estar aqui e ver que isso está acontecendo dentro da instituição”, relata Laertti.

Para Adão, o contato diário facilita o aprendizado.

“Eu tenho muito contato com a Tainá Marini e sempre ensino algum sinal para ela e com isso a gente consegue conversar. É muito bom ver que esse grupo está aprendendo Libras e assim eu posso conversar com eles também. Conheço muitos de ver no corredor, mas não sei onde ou com o que trabalham. Então, a partir desse curso, eles vão conseguir ter o básico para se comunicarem no idioma e, assim como a Tainá, também aprender no dia a dia com a gente. Qualquer dúvida, se quiser saber algum sinal, é só me perguntar”.

A partir de agora, os alunos se tornaram multiplicadores, levando para os seus setores os conhecimentos adquiridos dentro de sala de aula, como também para suas vidas pessoais.

18 profissionais da unidade já estão aptos a se comunicar com os colegas surdos em Libras. (Foto: Tatiane Sandes)

Próximas turmas – Sobre as perspectivas da capacitação, André Cordeiro analisa qual será sequência. “Vamos agora avaliar os resultados obtidos e também os impactos subjetivos nas áreas para determinar os próximos passos. Temos que saber o que será mais efetivo: se aprofundar/avançar com a turma já formada no módulo de introdução ou se devemos ampliar o número de trabalhadores de Far para adquirirem o entendimento básico”, salienta.

 

 

 

Garantia da Qualidade na pandemia

No quarto episódio da série “O que eu fiz durante a Pandemia?”, Ana Nardacci, da Vice-diretoria de Gestão da Qualidade, conta como tem sido o serviço de Boas Práticas de Documentação durante essa nova realidade e os aprendizados e resultados obtidos nesse período

Vinculado à Garantia da Qualidade, o Serviço de Boas Práticas de Documentação tem como foco principal assegurar que as documentações da unidade sigam as legislações vigentes e os padrões estipulados para a indústria farmacêutica (de criação, aprovação, preenchimento, cópia, manutenção e modificação), contemplados pelos guias de Boas Práticas de Documentação (BPD), bem como assegurar a integridade desses dados.

Para saber como foi esse processo de adaptação da área à nova realidade e também conhecer os trabalhos desenvolvidos ao longo desse período, confira abaixo o nosso bate-papo com a gestora do setor, Ana Nardacci.

Ana atua como coordenadora da Garantia da Qualidade de Farmanguinhos desde 2004 (Foto: Tatiane Sandes)

 

Como tem sido a rotina de trabalho do setor durante a pandemia?

Aqui na Qualidade, primamos pela integração e o bem-estar de todos. O fato de saber que teríamos que conviver no mesmo espaço, sem podermos estar “juntos”, foi bem ruim. O ser humano não foi criado para viver isolado! E isso ainda está sendo um grande desafio para todos nós.

Quanto ao trabalho diário, praticamente não tínhamos ações na nossa rotina que pudessem ser feitas remotamente, mas precisávamos nos reinventar, isto é, fazer o novo e implantar o sistema de rodízio (dias trabalhando home office, outros presencialmente na instituição). Foi preciso reestruturar a nossa área, implantar o sistema de escalas e encarar as mudanças. Tudo foi realmente um aprendizado.

Com o tempo, observamos que a equipe ficou ainda mais unida, mais comprometida em ajudar uns aos outros, aquele que fica em home office depende, muitas vezes, da ajuda de quem está presencial e vice-versa. E desta forma, temos conseguido dar continuidade às atividades do setor.

Quais foram os principais desafios que o setor enfrentou?

Orientar a equipe de forma rápida e eficaz sobre o Plano de Contingência implantado pela unidade e também sobre o gerenciamento dos documentos da Qualidade, tanto de forma física quanto virtual. Outro desafio foi implementar o distanciamento social em nosso Setor. Difícil demais! Somos muito interdependentes, precisamos trocar informações o tempo todo. Além disso, foi necessário construir toda uma infraestrutura e rotina de home office.

A equipe do Serviço de Boas Práticas de Documentação se reveza para manter as atividades presenciais da área (Foto: Tatiane Sandes)

 

O que você destacaria como aprendizado obtido nesse período?

Sem dúvida nenhuma, o maior aprendizado foi constatar na prática o incrível poder de superação do ser humano! Somos perfeitamente adaptáveis. A prova disso foi o recorde de Produção alcançado em 2020. Talvez o pior ano que já enfrentamos, no tocante ao emocional de todos, e mesmo assim nos superamos.

Como você vê o seu setor depois da pandemia?

Um procedimento que chegou para ficar, com certeza, foi a modalidade de Treinamento online. Nesse período, utilizamos algumas ferramentas, como o Teams e o Moodle, que nos possibilitaram uma maior aderência aos treinamentos, além de reduzir o número de turmas e otimizar todo o processo. O outro que vem dando certo e que estamos aperfeiçoando é o de Análise Crítica e Aprovação de Documentos de forma remota. Além da agilidade no fluxo, o método está servindo também como um teste para o momento da implantação do processo de assinatura digital, que é a nossa meta.

Algum projeto em desenvolvimento?

Temos diversos projetos em desenvolvimento, mas o maior deles é realizar a Semana da Qualidade desse ano dentro da nova realidade. A ideia é divulgar a Qualidade para todos os profissionais da unidade, através de atividades criativas e atrativas, ainda que remotas. Esse ano temos como objetivo principal divulgar que Qualidade é decisão! Decidimos ser Qualidade, independente das circunstâncias, porque sabemos da importância da nossa instituição para a saúde pública brasileira.

Sobre Ana Nardacci – Formada em Farmácia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), possui especialização em Bioquímica/Análises Clínicas. Entrou em Farmanguinhos em 2004, como coordenadora da Garantia da Qualidade, área onde permanece até hoje. Sua atual equipe é composta por 10 Colaboradores.

Farmanguinhos distribui alimentos e chocolate na Cidade de Deus

As ações fazem parte da campanha Páscoa Solidária da unidade. 480 caixas de bombons já foram distribuídas às crianças. A próxima etapa é entregar cestas básicas a 100 famílias

 

A pandemia do novo coronavírus aumentou o desemprego e agravou a fome nas favelas. De acordo com um levantamento da Central Única de Favelas (Cufa), 82% da população dessas áreas dependem de doações para alimentar a família. É o caso dos moradores da Cidade de Deus, comunidade da zona oeste carioca com mais 60 mil habitantes. Neste cenário desafiador, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) tem desenvolvido uma série de ações em prol dessa população. A mais recente é a Campanha Páscoa Solidária que, além de adoçar a vida das crianças com chocolates, também entregará cestas básicas às famílias.

Inicialmente, a instituição distribuiu 480 caixas de bombons para as crianças vinculadas a projetos de instituições parceiras da Assessoria de Gestão Social da unidade, como a Associação Sementes da Vida (Asvi), Alfazendo, Comunidade Guaranys e Canelinhas. As entregas foram realizadas na semana da Páscoa, tornando a data mais doce e cheia de alegria para a criançada.

Em paralelo, considerando a gravidade da situação e dando continuidade à campanha, a força de trabalho de Farmanguinhos está se mobilizando para doar cestas básicas à comunidade. A meta é beneficiar 100 famílias com a entrega de alimentos.

“A criança de favela vive uma realidade muito dura, em que sonhar é um privilégio de poucos. Assistem pelas telas outras crianças iguais a elas esbanjando sorrisos e alegrias por ganharem seus ovos de Páscoa. A Direção de Farmanguinhos sabe bem como as desigualdades e as privações marcam a vida destas crianças e doar nesta páscoa tão atípica fez a total diferença. Além disso, estamos vivendo tempos difíceis de pandemia em que os riscos de morte se sobrepõem ao sentimento de esperança e de vida. Então, nesta Páscoa, não faria sentido doar somente chocolates. Vamos expandir a campanha e também doar alimentos, já que muitas famílias dependem do nosso afeto para superar a fome”, destaca a supervisora da Assessoria de Gestão Social, Magali Portela.

Confira, abaixo, as fotos das entregas:

Fiocruz amplia a vacinação de seus trabalhadores a partir de 26/4

Medida segue critérios de vacinação da SMS/RJ para trabalhadores da saúde

O Núcleo de Saúde do Trabalhador da Coordenação de Saúde do Trabalhador (Nust/CST/Cogepe) ampliará a vacinação para os trabalhadores da Fiocruz a partir da próxima segunda-feira (26/4). Neste primeiro momento, a vacinação seguirá a faixa etária determinada pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro para trabalhadores da saúde, começando com a idade de 59 anos. O Nust avançará com a vacinação para outras faixas etárias, conforme comunicados que serão emitidos semanalmente. As unidades regionais devem se atentar às diretrizes locais.

No Campus Manguinhos, a campanha acontecerá no pátio coberto da Asfoc-SN (Estação Asfoc). O acesso ocorrerá pela parte externa do prédio, por meio da rampa localizada atrás da sede. Serão fornecidas 160 senhas diariamente no local, a partir das 9 horas, conforme ordem de chegada. O Nust/CST aplicará 80 doses pela manhã e outras 80 à tarde. Bio-Manguinhos, Farmanguinhos, IFF e INI vacinarão seus trabalhadores nas respectivas unidades, de acordo com seus comunicados internos.

Em relação à vacinação conduzida pelo Nust/CST, pedimos atenção especial ao calendário de idades, listado abaixo, e que será amplamente divulgado internamente, pois apenas trabalhadores daquela faixa se imunizarão nas datas determinadas. Serão destinados dois dias de vacinação para cada idade e não haverá divisão por gênero.

Até o momento, a Fiocruz já vacinou todos os trabalhadores da linha de frente ao enfrentamento da Covid-19 da assistência, em geral, e iniciou a vacinação das equipes da cadeia de produção de insumos para saúde.

Quem desejar se imunizar na rede municipal poderá solicitar declaração

A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou em seu calendário de imunização contra a Covid-19 a inclusão da categoria trabalhadores da saúde como um dos critérios de priorização para a vacinação no município, a partir do próximo dia 26/4. Antes, além da idade, o critério abrangia apenas profissionais de saúde, que são trabalhadores de categorias específicas. Com a ampliação do conceito, entende-se que todos os funcionários e colaboradores da Fiocruz se enquadram no novo perfil contemplado.

Aos servidores, bastará apresentar um contracheque e crachá da Fiocruz no dia destinado a sua faixa etária de vacinação nos postos de saúde habilitados. Já aos terceirizados, bolsistas e estagiários será concedida uma declaração comprobatória de vínculo com a instituição, que deverá ser apresentada juntamente com um documento de identificação na rede do município do Rio ou de seus respectivos domicílios, observando os critérios locais. Essa declaração deve ser solicitada junto ao Serviço de Gestão de Pessoas (SGP) de cada unidade e será enviada por meio eletrônico.

Quem não poderá se vacinar?

Os trabalhadores que tiverem contraído a Covid-19 com menos de 30 dias ou que tenham se imunizado com qualquer vacina do Programa Nacional de Imunização (PNI) em até 14 dias não poderão se vacinar no calendário da instituição. Não há mais orientação de restrições para gestantes e puérperas. Para se vacinar no posto montado pelo Nust/CST é obrigatória a apresentação de documento de identificação e crachá ou outro documento que comprove vínculo com a Fiocruz.

Confira abaixo o calendário de vacinação do Nust na sede da Asfoc-SN por idade na próxima semana (distribuição de senhas – a partir das 9h):

Servidores, terceirizados, bolsistas e estagiários (mulheres ou homens) com:

26/4 (segunda-feira): 59 anos de idade

27/4 (terça-feira): 59 anos de idade

28/4 (quarta-feira): 58 anos de idade

29/4 (quinta-feira): 58 anos de idade

30/4 (sexta-feira): 57 anos de idade*


* A idade de 57 anos será repetida na segunda-feira (3/5), a princípio juntamente com o primeiro dia de vacinação para trabalhadores com 56 anos. Na próxima semana, será divulgado um novo calendário com as faixas etárias seguintes a serem vacinadas.

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