Autor: Viviane Oliveira (Página 24 de 83)

Chamada Pública nº 14/2021 – Far

PERÍODO: 17/11/2021 A 16/12/2021

A Comissão de Padronização do Instituto de Tecnologia em Fármacos – Farmanguinhos/FIOCRUZ, no uso de suas atribuições, faz saber que, está realizando CHAMAMENTO PÚBLICO PARA SELEÇÃO DE PAPEL MANTEIGA PARA UTILIZAÇÃO EM PROCESSOS PRODUTIVOS FARMACÊUTICOS, PARA POSTERIOR PROCEDIMENTO DE PADRONIZAÇÃO. Período de retirada do edital e apresentação de documentos: 17/11/2021 a 16/12/2021, no site www.far.fiocruz.br, ou no endereço: Av. Comandante Guaranys, 447 – Curicica – Jacarepaguá – Rio de Janeiro – RJ – CEP 22775-903.  Neste mesmo período e endereço, estará recebendo documentação dos interessados, descrita no edital.

Edital

Anexo III – Questionário de Autoavaliação de Fabricantes de Materiais de Embalagem

Anexo III – Self Evaluation Questionnaire – Packaging Material Manufacturer

Anexo IV – Questionário Nitrosaminas a ser preenchido pelos fabricantes – ME

Anexo IV – Questionnaire of Nitrosamine Precursors on Packaging Material

Anexo V – Autorização do Fabricante

Anexo V – Manufacturer Authorization

Anexo VI – Questionário Cadeia de Distribuição a ser preenchido pelos fornecedores

Rio de Janeiro, 17 de novembro de 2021.

RODRIGO FONSECA

COMISSÃO DE PADRONIZAÇÃO

Integridade em Pesquisa é tema de Centro de Estudos de Farmanguinhos

Especialista e docente do Programa de Pós-graduação Acadêmico apresenta relevância do assunto e as ações integradas realizadas pela Unidade e Fiocruz

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Chamada Pública para apresentação

Breve apresentação do processo e edital de Chamada Pública para seleção de cartuchos, cartelas impressas e caixas impressas, para posterior procedimento de Padronização e esclarecimento de dúvidas

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Far destina quase 300 kg de resíduos para reciclagem

Todo esse volume resulta do Eco Far, programa de coleta seletiva que, há quatro meses, vem recebendo materiais recicláveis que os trabalhadores trazem de suas respectivas residências

A responsabilidade socioambiental é um dos valores do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) que, ao longo dos seus 45 anos, tem desenvolvido uma série de ações sustentáveis para preservar o meio ambiente. A mais recente é o Programa Eco Far que, desde o seu lançamento em junho deste ano, já arrecadou 282,51 quilos de materiais recicláveis e 103,9 litros de óleo vegetal usado. Esses resíduos são destinados a cooperativas licenciadas parceiras, reforçando a importância do consumo consciente, dentro e fora das instalações da unidade, para reduzir a quantidade de resíduos e os seus respectivos impactos negativos ao meio ambiente.

Parte dos resíduos sendo coletado por uma das cooperativas licenciadas parceiras (Foto: Bruno Viana)

Dos materiais recolhidos pelo Centro de Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental (CSTGA)/Seção de Resíduos, responsável pelo desenvolvimento e administração do programa, o papel foi o item mais coletado (159,37 quilos). Em seguida, óleo de cozinha usado (103,9 litros), plástico (49,51 quilos), vidro (33,04 quilos), tampa de plástico (24,29 quilos), pilha e bateria (11,64 quilos) e metal (4,66 quilos).

Os materiais são recolhidos por profissionais da Divisão de Meio Ambiente/Seção de Resíduos e devidamente armazenados na Central de Resíduos até a retirada pelas cooperativas e projetos parceiros. Para que esse descarte ocorra em segurança, o Instituto realiza a identificação, segregação, manejo, recebimento e a destinação correta dos itens, classificando-os como perigosos (pilhas, baterias, lâmpadas e resíduos químicos), não perigosos e recicláveis. Todo o descarte, seja por coletas seletivas, empresas de incineração ou catadores, é monitorado e controlado até a destinação final, para que haja o cumprimento de legislações ambientais vigentes.

Equipe do Centro de Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental mostra parte dos resíduos coletados (Foto: Tatiane Sandes)

Um compromisso de todos – De acordo com a coordenadora do CSTGA, Denise Barone, o programa foi lançado com a ideia de incentivar os colaboradores do Instituto a ter hábitos sustentáveis e, assim, ajudarem a preservar o meio ambiente.

Toda a força de trabalho pode contribuir com essa causa, através do consumo consciente e do descarte correto dos resíduos recicláveis, como plástico, papel, papelão, vidro, óleo de cozinha usado, dentre outros. Esses materiais podem ser trazidos de casa e depositados em seus respectivos coletores, localizados na Estação Eco Far, para que façamos a destinação adequada. Queremos que os colaboradores atuem no programa de Sustentabilidade de Far junto conosco”, enfatiza.

Denise ressalta que os benefícios vão além da preservação do ecossistema.

Quando descartamos adequadamente esses materiais, enviando-os para reciclagem, por exemplo, não somente contribuímos para que haja menos poluição no nosso planeta, como atuamos também na redução na desigualdade social, já que esta ação gera oportunidade de renda aos catadores e profissionais das cooperativas. Contamos com a ajuda de todos nessa ação que é de todos nós!”, destaca.

 

Pesquisadora de Farmanguinhos é premiada na Europa

Janine Boniatti trabalha no desenvolvimento de formulação pediátrica para esquistossomose a partir de impressão 3D

 

O trabalho desenvolvido pela pesquisadora Janine Boniatti, do Laboratório de Farmacotécnica Experimental (LabFE) do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), recebeu o prêmio de melhor pôster durante a Conferência European Paediatric Formulation Iniciative (Eupfi) 2021, que ocorreu de forma remota, nos dias 22 e 23 de setembro, devido à pandemia. Trata-se do estudo de uma nova formulação do medicamento praziquantel, utilizado no tratamento da esquistossomose, para ser administrado em crianças em idade pré-escolar. Produzida em impressão 3D, a dosagem pode ser personalizada de acordo com o perfil do paciente e com melhora no sabor, favorecendo sua administração e a adesão ao tratamento. Os resultados positivos têm mostrado que a técnica poderá ser utilizada para tratar outras doenças negligenciadas futuramente.

 

Esta é a segunda vez que a pesquisadora recebe o prêmio de melhor pôster na Conferência. Há dois anos, Janine submeteu o estudo que avaliava o sabor de três comprimidos pediátricos comerciais para doenças tropicais negligenciadas e, dada a sua relevância, a servidora obteve a honraria.

“Neste trabalho, foram estudados comprimidos que são utilizados atualmente para os tratamentos de malária, Doença de Chagas e esquistossomose. Estas amostras foram avaliadas com metodologias in vivo (modelo animais) e in vitro (língua eletrônica). Os resultados indicaram características de sabor desagradável, demonstrando que isso pode ser um obstáculo para alcançar a eficácia terapêutica em pacientes pediátricos justamente pela dificuldade da adesão em decorrência do sabor. Eu e um grupo de pesquisadores brasileiros de diferentes instituições submetemos essa pesquisa à Eupfi, em 2019, e fomos contempladas com o prêmio. Além disso, essa submissão gerou um artigo na revista AAPS Pharmscitech”, ressalta.

 A investigação é baseada no projeto “Otimização do processo de obtenção, estudo de biodisponibilidade e sensorial de solução sólida amorfa à base de praziquantel para o uso em formulações pediátricas”, em que a servidora vinha participando no laboratório da unidade. É também parte das pesquisas realizadas durante a sua tese do doutorado em Vigilância Sanitária, pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz), em cotutela com a universidade francesa Université de Toulouse e o IMT Mines Albi e cooperação com outras instituições internacionais, que proporcionaram a realização de alguns testes e o avanço dos estudos.

Um novo olhar para as doenças negligenciadas – De acordo com a pesquisadora, diferentemente da edição anterior, a Conferência apresentou uma quantidade maior de trabalhos voltados paras as doenças negligenciadas.

“Fiquei surpresa e feliz com esse aumento, já que na edição de 2019 nosso trabalho era o único com essa temática. Parece que chamamos a atenção para essa discussão e é isso que almejamos para esta causa. Com o estudo, estamos mostrando que é possível que os pacientes que precisam ou sofrem com essas endemias possam ter acesso aos medicamentos de alta tecnologia, que podemos oferecer produtos melhores dos que estão sendo disponibilizados hoje, como o Praziquantel, que tem um gosto ruim e uma baixa adesão do público pediátrico. Isso é o que mais me motiva, proporcionar um tratamento melhor e mais adequado para essas crianças. Precisamos pensar nessas pessoas e é muito bom ver que neste ano, no principal evento da área na Europa, outros pesquisadores apresentaram trabalhos e estão se dedicando a esse tipo de doença”, evidencia Janine.

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